
Um casal foi encontrado morto em um apartamento em Santa Catarina. Nesta segunda-feira (22), o delegado responsável pelo caso, Ícaro Malveira, deu detalhes sobre a investigação. Segundo Malveira, as autoridades já tiveram acesso às imagens do prédio e dez pessoas foram ouvidas.
As testemunhas chegaram, inclusive, a revelar o que Sérgio Correa, de 59 anos, e Eduarda Gorgik, de 25 anos, estavam fazendo antes do crime acontecer. Os corpos foram encontrados por um funcionário de Correa, que foi até o prédio após não conseguir contato com o chefe.
Eduarda Gorgik, de 25 anos, e o companheiro dela, Sérgio Correa, de 59, foram encontrados mortos em 14 de janeiro. As suspeitas da polícia é de que ele tenha matado a jovem e, em seguida, tirado a própria vida.
"O que algumas testemunhas relataram é que Sérgio era ciumento e controlador, inclusive não deixava Eduarda sair muito de casa sem a companhia dele", afirmou o investigador.
As imagens analisadas pela investigação são das 17h21 de sábado (13). A motivação do crime ainda não foi esclarecida, mas poderá ser detalhada com as informações coletadas nos dois dispositivos, segundo o delegado.
"Não sabemos ainda o motivo de os aparelhos celulares terem sido colocados no hidrante, mas certamente o laudo pericial e os depoimentos vão dirimir essa dúvida", disse Malveira.
Mortes
As mortes de Eduarda e Sérgio foram descobertas após um funcionário do homem encontrar o casal no apartamento. O prestador foi até o prédio após não conseguir contato com o chefe e encontrar o celular das duas vítimas dentro do hidrante.
Além dos aparelhos celulares, a arma encontrada no apartamento foi encaminhada à Polícia Científica para análise.