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Terça, 02 de julho de 2024

Fevereiro Roxo e Laranja: pets também podem ter Leucemia, Lúpus e mal de Alzheimer e Fibromialgia

No mês de fevereiro, duas campanhas importantes acontecem para alertar e conscientizar a população sobre cuidados, prevenção e tratamentos das doenças acima citadas

22 de fev 2022 - 14h:48 Créditos: Times Brasília
Crédito: Reprodução/Divulgação

No mês de fevereiro, duas campanhas importantes, representadas pelas  cores roxa e laranja, acontecem para alertar e conscientizar a  população sobre quatro doenças: Leucemia, Lúpus, Fibromialgia e Mal de  Alzheimer. 

O Fevereiro Roxo foi criado em 2014, na cidade de  Uberlândia (MG), com o objetivo de incentivar o diagnóstico precoce e  disseminar informações sobre três doenças que não tem cura: Lúpus, Fibromialgia e Mal de Alzheimer. 

O Lúpus faz com que o sistema  imunológico ataque as células do próprio corpo, além de causar  confusão mental e manchas avermelhadas. O Mal de Alzheimer destrói as  células cerebrais resultando na perda de memória.

Já a Fibromialgia provoca dores pelo corpo todo por longos períodos.  Em relação ao Fevereiro Laranja, ele foi criado pela Assembleia  Legislativa de São Paulo em 2019, com o objetivo de ressaltar a  importância do diagnóstico precoce da Leucemia e incentivar a doação  de medula óssea no Estado. 

Esse tipo de câncer afeta os tecidos que  criam células sanguíneas e impedem que o corpo combata infecções.  Semelhante a outras doenças, se for diagnosticado logo no início, as  chances de uma recuperação são de 90%.

Mas não são apenas os humanos que sofrem com essas doenças, os animais  também e precisam de cuidados redobrados para evitar que a saúde seja  comprometida. 

“É extremamente importante levar o pet com frequência  para fazer exames de rotina a fim de saber se sua saúde está em dia e  conseguir diagnosticar precocemente possíveis doenças”, explica a  médica-veterinária da Botupharma, Bruna Fabro.

Mais comum entre cães, o Lúpus atinge animais com predisposição  genética e se desenvolve por conta de fatores ambientais ou pelo uso  de alguns medicamentos. Também pode ser hereditário e surgir por conta  de produtos químicos ou exposição solar. 

“De acordo com alguns  estudos, algumas raças podem ter predisposição para desenvolver o  Lúpus, como o setter irlandês, o pastor alemão, o poodle e beagle. Mas  isso não quer dizer que outras estejam livres, já que é um distúrbio  imunomediado multissistêmico. Embora seja uma doença incomum, é  importante conhecer esta possiblidade”, diz Bruna.

Inflamações na pele, no focinho ou no coração, anemia e insuficiência  renal são alguns dos sintomas da doença. Portanto, observar o  comportamento do pet e realizar exames com frequência ajudam no  diagnóstico precoce, no tratamento adequado e faz com que ele consiga  ter uma melhor qualidade de vida. Semelhante ao Mal de Alzheimer, os  pets podem desenvolver, em idade avançada, a Síndrome da Disfunção  Cognitiva (SDC), que causa perda de memória e dificuldade de entender  os comandos.

Geralmente, animais com 12 anos ou mais costumam ter demência senil. A  SDC é uma doença neurodegenerativa que causa alterações nas  capacidades cognitivas no tecido nervoso dos animais. Essas moléculas  são responsáveis pela morte desses neurônios em regiões do cérebro que  executam tarefas importantes. Como não é possível criar novos  neurônios para substituir aqueles que foram danificados, não há como  evitar esse desgaste.

“Alterações no comportamento como urinar e defecar em locais incomuns  e no ciclo do sono, tropeços com frequência pela casa e desorientação  são alguns dos sintomas desta síndrome que envolve um processo  biológico complexo resultando em perda gradual de capacidade  adaptativa, de memória incluindo aprendizado.  “Caso identifique  alguns destes sinais, consulte um especialista para saber como  oferecer melhor qualidade de vida, quais os melhores tratamentos para  impedir ou retardar a progressão dos sinais incluindo manejos  comportamentais e ambientais”, ressalta Bruna.

No caso da leucemia, o cuidado precisa ser redobrado, já que o  tratamento é muito mais eficiente quando feito nos primeiros estágios  da doença. “Cães e gatos podem ter diferentes tipos de leucemias que  são classificadas quanto à linhagem celular envolvida, sendo a  leucemia linfocítica e a leucemia mielóide geralmente as mais  comumente observadas e conforme a progressão e maturação das células  comprometidas, em aguda ou crônica. Como a doença apresenta sintomas  inespecíficos, ou seja, que podem ser comuns a outras doenças e o  tratamento pode incluir sessões de quimioterapia, as visitas  frequentes ao veterinário são fundamentais.”, pontua a  médica-veterinária.

Febre, fraqueza, perda de apetite, gengiva com aparência ruim,  hemorragia, respiração ofegante e perda de peso são alguns dos  sintomas da leucemia. O tratamento da doença é bastante delicado e  exige atenção e cuidado do tutor, então é bom evitar deixar o pet  sozinho por muito tempo e ficar sempre atento. O tratamento inclui  sessões de quimioterapia e alguns medicamentos para controlar as dores.

E embora os animais de estimação sejam tão suscetíveis a essas doenças  como os humanos, eles também podem ajudar no tratamento delas, como é  o caso da fibromialgia. Uma pesquisa feita pela organização Mayo  Clinic mostrou que os pets podem ser fundamentais na evolução do  tratamento de pessoas acometidas pela doença. O estudo separou em dois  grupos 221 pacientes com fibromialgia. Um grupo participou de uma  sessão de tratamento por 20 minutos com cão terapia e treinador e  outro grupo só com o treinador.

O primeiro grupo registrou aumento nos níveis de oxitocina e  diminuição dos batimentos cardíacos, ocasionado maior bem-estar e,  consequentemente, redução das dores. O estado emocional-fisiológico do  grupo que contou com a presença do cão terapeuta nas sessões também  foi mais positivo. “A pet terapia pode contribuir de excelente forma  no tratamento de pessoas com doenças como depressão ou fibromialgia,  pois o ser humano acaba desenvolvendo uma relação que envolve apreço e  carinho, beneficiando os pacientes”, finaliza Bruna.

Sobre a Botupharma

A Botupharma foi fundada em 2005 a partir da união de  médicos-veterinários com décadas de experiência em pesquisas  científicas relacionadas à biotecnologia animal. Em seu corebusiness estão pesquisadores renomados trabalhando para desenvolver produtos  inovadores. Seu parque fabril atende aos mais rígidos padrões de  produção mundiais, garantindo alta qualidade e confiabilidade aos seus  produtos.

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