
A pandemia trouxe números alarmantes que acenderam o sinal vermelho em diversos setores, incluindo, o do entretenimento.
Segundo Doreni Caramori Júnior, presidente da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape)
Mais de 400 mil eventos deixaram de ser realizados em 2020/2021 (o número inclui shows, festas, congressos, rodeios, eventos esportivos e sociais, teatro, entre outros);
O que fez com que o setor deixasse de faturar ao menos R$ 100 bilhões;
Hoje, 98 em cada 100 empresas não estão trabalhando;
Cerca de um terço das empresas fechou suas portas. E um terço das empresas vão ter muita dificuldade pra reabrir.
"No nosso caso, o setor está parado por obrigação. Não é que a gente não tem cliente, não é que teve uma mudança tecnológica que afastou as pessoas do entretenimento. O fato é que o setor está proibido de trabalhar."
"Nesse momento, nós somos o setor vulnerável da economia e se nada for feito, certamente a gente vai ser responsável por um desemprego enorme e por outras cadeias que são ligadas com a gente e que vão perder todo esse faturamento", afirma Doreni.
Mudança
Pra Doreni, da Abrape, é importante "reconhecer que a incerteza que prejudica o planejamento." "Se tiver uma imunização coletiva muito alta possibilita a volta de aglomerações mais rapidamente."
Para Dani Ribas, tudo o que foi feito em 2020 (lives, shows drive-in, entre outras iniciativas) não ajudou tanto as empresas a diminuírem seus prejuízos. "Não fechou o caixa dessas empresas, que já estão no vermelho há bastante tempo."