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Quarta, 11 de dezembro de 2024

Projeto da Ferroeste avança nos estados de MS e do PR

Pretende revolucionar o transporte

22 de mar 2021 - 17h:18 Créditos: Roberta Ferreira
Crédito: Divulgação

Paraná e Mato Grosso do Sul deram mais um passo significativo na consolidação do projeto da Nova Ferroeste, que vai ligar Maracajú (MS) a Paranaguá (PR), também chamado de Corredor Oeste de Exportação.  

Grupos técnicos dos dois governos apresentaram nesta segunda-feira (22) o estudo preliminar de demanda e traçado, considerado peça-chave na atração de investidores.  

Entre os destaques está a previsão de que a obra possa reduzir em 27% o custo das exportações.

A cerimônia, na sede da Governadoria do Mato Grosso do Sul, em Campo Grande, contou com a participação do governador Carlos Massa Ratinho Junior e do governador Reinaldo Azambuja.  

Ainda sem definição de valor final justamente por estar em fase de conclusão preliminar, a expectativa é colocar a ferrovia em leilão na Bolsa de Valores do Brasil (B3), com sede em São Paulo, até novembro de 2021.

“Uma reunião muito importante. Mais um passo que damos na consolidação de um sonho conjunto do Paraná e do Mato Grosso do Sul. Um corredor logístico que vai mudar a infraestrutura de toda essa região, mas com uma grande preocupação com o meio ambiente, com o desenvolvimento sustentável”, afirmou Ratinho Junior.

O projeto busca implementar o segundo maior corredor de transporte de grãos e contêineres do País, unindo dois dos principais polos exportadores do agronegócio brasileiro. Apenas a malha paulista teria capacidade maior.  

“O potencial desse eixo é enorme. Com os investimentos que já estamos fazendo no porto e a criação desta linha férrea vamos atender com ainda mais condições o setor produtivo brasileiro”, ressaltou o governador paranaense.

A nova malha ferroviária terá 1.285 quilômetros de extensão total. O pacote inclui a construção de uma ferrovia entre Maracajú e Cascavel; um novo traçado entre Guarapuava e Paranaguá; um ramal multimodal ligando Cascavel e Foz do Iguaçu; além da revitalização do atual trecho da Ferroeste, entre Cascavel e Guarapuava.

“É um projeto inovador, que vai permitir ao Mato Grosso do Sul abrir uma saída de exportação. A sintonia dos estados é muito grande, o que ajuda a garantir o desenvolvimento do projeto”, comentou Azambuja.  

“Vai impulsionar ainda mais essa área tão importante para o agronegócio nacional. Menos custos e mais rentabilidade para os produtores”.  


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