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Quinta, 23 de outubro de 2025

Polícia deflagra operação contra lavagem de dinheiro e sonegação de impostos em MS

A manhã desta quarta-feira (22) começou com visitinhas da Polícia Civil, por intermédio do DRACCO (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), a moradores de Mato Grosso do Sul para cumprimento de mandados da Operação DNA Fiscal.

22 de out 2025 - 10h:31 Créditos: TopMídiaNews
Crédito: A operação visitou vários endereços em MS / Divulgação/DRACCO

A manhã desta quarta-feira (22) começou com visitinhas da Polícia Civil, por intermédio do DRACCO (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), a moradores de Mato Grosso do Sul para cumprimento de mandados da Operação "DNA Fiscal".

Os policiais investigam um esquema de sonegação de impostos, lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio. O grupo investigado teria causado um prejuízo superior a R$ 779 milhões aos cofres públicos.

A ação é conduzida pelo DRACCO, com apoio da Procuradoria-Geral do Estado e da Secretaria de Fazenda. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão contra pessoas físicas e empresas ligadas ao esquema. Também houve bloqueio de bens, quebra de sigilo fiscal e apreensão de dados de dispositivos eletrônicos.

Conforme a investigação, a organização era composta por empresários que controlavam empresas sem aparecer formalmente, utilizando laranjas como sócios no papel. A movimentação financeira era feita em dinheiro vivo e por meio de empresas de fachada, dificultando o rastreamento dos recursos e a responsabilização dos verdadeiros beneficiários.

O grupo declarava o ICMS, mas não pagava. Quando as dívidas se acumulavam, encerravam a empresa e recomeçavam as atividades em nome de uma nova, repetindo a estrutura anterior, incluindo uso dos mesmos funcionários, fornecedores e até locais de funcionamento. Essa estratégia permitia manter as operações e driblar a cobrança de tributos.

As fraudes incluíam uso de holdings patrimoniais, sucessões empresariais simuladas e movimentações mensais de mais de R$ 1 milhão em espécie, segundo alerta de instituições financeiras. O nome da operação faz referência ao envolvimento de membros de uma mesma família, que ao longo de décadas teria mantido o esquema, passando o controle entre parentes e usando vínculos familiares para proteger o patrimônio.

As investigações seguem sob sigilo.


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