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Terça, 03 de dezembro de 2024

Assim como campo-grandenses, paulista ficou com sequelas após erro de esteticista

Influencer, Mariana Michelini está na luta para reconstruir a boca após preenchimento malsucedido

22 de nov 2024 - 09h:51 Créditos: Carla Andréa
Crédito: Rede social/ repórter top

Em Campo Grande, quatro mulheres foram vítimas de procedimentos estéticos que deram errado. Mas não é só na Capital sul-mato-grossense que isso acontece. Em São Paulo, Mariana Michelini, criadora de conteúdo digital, foi mais uma estatística desse tipo de caso e luta para reconstruir a boca após preenchimento malsucedido.

Mariana perdeu os lábios após fazer um procedimento estético, em 2020, que envolveu polimetilmetacrilato (PMMA), que é um componente plástico usado em diversos procedimentos na área da saúde.

Na ocasião, ela acreditou que o procedimento que fez seria a base de ácido hialurônico, mas, na verdade foi usado o PMMA. 

Agora, a influencer está passando por procedimentos para reconstruir a boca. Mariana já fez três enxertos e também já realizou a reconstrução da língua. 

Nas redes sociais, Mariana é vista como exemplo de superação, e também agradece ao apoio que recebe de seus seguidores. 

Em Campo Grande

A estudante de biomedicina, Ana Carolina Brites, foi denunciada após deixar os lábios de clientes deformados ao realizar preenchimento labial nelas.

Ela costumava atender na Rua Antônio Maria Coelho. No total, quatro mulheres foram vítimas da estudante, que se apresentava como uma profissional formada.  

Segundo a polícia, o ácido hialurônico tem um custo de cerca de R$ 800 cada ampola para os profissionais, enquanto Ana Carolina realizava os procedimentos a R$ 350. 

Ana Carolina conseguiu atrair clientes com a promessa delas terem um "bocão de Angelina Jolie".

PMMA

Após a morte da influencer Aline Maria Ferreira da Silva, aos 33 anos, em julho deste ano, causada por um procedimento estético para aumentar o bumbum, com a aplicação de PMMA, a substância foi vetada para fins estéticos. 

A partir disso, o PMMA passou a ser permitido somente em correção de lipodistrofia, alteração no organismo que leva à concentração de gordura em algumas partes do corpo; e para correção volumétrica facial e corporal, que é uma forma de tratar alterações, como irregularidades e depressões no corpo, fazendo o preenchimento em áreas afetadas por meio de bioplastia.

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