Neste sábado (22), o governo do Peru declarou emergência ambiental por 90 dias úteis na área costeira que foi atingida pelo vazamento de seis mil barris de petróleo há uma semana. O derramamento de óleo ocorreu após um tsunami gerado pela erupção de um vulcão na região de Tonga, no oceano Pacífico .
As autoridades do país, agora, pretendem realizar "trabalhos de recuperação e remediação" para diminuir os danos.
Os barris de petróleo teriam vazado devido à violência das ondas, enquanto eram descarregados de uma embarcação da empresa espanhola Repsol na refinaria La Pampilla, em Ventanilla, 30 km da capital Lima.
As correntes marinhas, então, espalharam o óleo ao longo da costa, afetando 21 praias no total. O Ministério da Saúde do país recomendou que os locais não sejam frequentados por banhistas.
A empresa entregou um plano de contenção ao governo peruano e espera concluir a limpeza das praias e áreas afetadas até o final de fevereiro. Segundo relatório divulgado na última quinta-feira (20), o órgão de controle ambiental do país calculou que 1,7 milhão de metros quadrados de solo e 1,2 milhão de metros quadrados no mar foram afetados.
Além do vazamento, duas mulheres morreram afogadas no litoral do Peru após o tsunami . As vítimas estavam circulando perto da praia dentro de um veículo, quando ele foi arrastado pela água. O motorista conseguiu sair do carro, mas a esposa e outra jovem morreram.