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Segunda, 28 de julho de 2025

Reforma da Câmara de Dourados é paralisada novamente, enquanto maioria dos vereadores viaja para Brasília

Segundo um representante da construtora, nesta terça-feira, 22, foi recebida uma comunicação oficial vinda da Câmara de Vereadores de Dourados, informando a paralisação da obra por pelo menos 120 dias.

23 de abr 2025 - 08h:51 Créditos: Pleno News
Crédito: Canteiro de obras da reforma da Câmara Municipal de Dourados. Capacetes pendurados em uma obra paralisada pela segunda vez. Foto: Mariana Rocha

Mais de dois anos após a primeira licitação, os vereadores da segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul seguem em uma sede provisória e a promessa de um novo Palácio Jaguaribe parece cada vez mais distante. O novo capítulo da "novela" aconteceu nesta terça-feira, 22, com a informação de que a reforma foi, mais uma vez, paralisada. 

O Plantão do MS entrou em contato com a Concresul Engenharia e Construções Ltda, atual construtora da obra de reforma da Câmara Municipal de Dourados e confirmou a informação de que a obra foi paralisada novamente, somando mais um capítulo à série de atrasos e impasses que vêm marcando a obra de reforma do legislativo Douradense. 

Segundo um representante da construtora, nesta terça-feira, foi recebida uma comunicação oficial vinda da Câmara de Vereadores de Dourados, informando a paralisação da obra por pelo menos 120 dias. 

Maioria dos vereadores em Brasília 


Enquanto mais um capitulo nebuloso da reforma da Câmara acontecia em Dourados, a maioria dos vereadores da casa estava na XIV Marcha dos Gestores e Legislativos Municipais, em Brasília. Sem sede, o legislativo Douradense seguirá com o aluguel de uma sala no Shopping Avenida Center, onde os cofres públicos têm desenbolsado, pelo menos, R$63,000,00 por mês. 

Reunião com MPMS 


Em uma reunião realizada no início deste mês, autoridades discutiram irregularidades na reforma e ampliação da Câmara Municipal, como a ausência de rampas para cadeirantes e a presença de pilares não previstos no projeto original. Também foram debatidas suspeitas de sobrepreço, discrepâncias entre valores orçados e pagos, e a necessidade de troca de ferragens. O alto custo do aluguel do atual espaço da Câmara foi considerado excessivo. 

O MPMS solicitou uma avaliação técnica à Secretaria de Desenvolvimento de Apoio às Atividades de Execução (Daex) para verificar a conformidade dos preços praticados com os índices oficiais e as normas de mercado, bem como identificar eventuais indícios de sobrepreço.

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