Por unanimidade, os deputados estaduais aprovaram o projeto de lei, de autoria do presidente da ALEMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), Paulo Corrêa (PSDB), que dispõe sobre a reserva de 10% das vagas, para ingresso na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), aos candidatos que comprovem residência estabelecida no Estado.
“Está sendo gasto dinheiro bancado por Mato Grosso do Sul, com recolhimento de impostos por cidadãos de Mato Grosso do Sul, e é de suma importância para nosso Estado ter profissionais formados aqui”, alegou o deputado Paulo Corrêa, que chamou a atenção também para o grande número de acadêmicos, especialmente do curso de medicina, vindos de outros de Estado, que retornam para suas cidades logo após formados, sem contribuírem na atenção à saúde do sul-mato-grossense.
A reserva das vagas se aplica nos casos de ingresso de acadêmicos por meio do Sistema de Seleção Unificada (SISU), do Processo Seletivo UEMS (PSU) e da Transferência Externa, e o candidato deverá comprovar residência estabelecida em Mato Grosso do Sul por, no mínimo, 10 (dez) anos ininterruptos, em qualquer dos municípios do Estado, em período imediatamente anterior à inscrição no processo seletivo.
Durante a votação da matéria, diversos parlamentares, como o líder da bancada tucana, deputado Professor Rinaldo, o 2º secretário da Casa, Herculano Borges (SD), o presidente da CCJR, Lídio Lopes (Patriota) e emedebista Renato Câmara, destacaram a importância do projeto para os estudantes sul-mato-grossenses, bem como para o Estado, que pode ganhar com a mão de obra qualificada de profissionais a serem formado pela UEMS.
O projeto, após aprovado por unanimidade em 1ª, 2ª votação e em redação final, segue para sanção do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).