
A morte da pequena Melany, de apenas cinco meses, está gerando revolta pela violência do caso.
Em depoimento, as irmãs P.M.S, de 28 anos e G.M.S, de 38 anos, que são amigas G.P, 21 anos, mãe da bebê, relatam que a mulher estava alegre, sorridente e até bebendo cerveja, enquanto a filha estava morta dentro do carrinho, na noite de ontem (22), em Campo Grande. Elas que desconfiaram que havia algo de errado com a criança.
De acordo com relato das duas para a polícia civil durante depoimento, ambas estranharam o silêncio da criança e que não era algum comum, quando questionaram a mãe e apalparam a menina, que estava com corpo rígido e frio dentro do carrinho.
Uma delas até levantou o braço da criança e viu que estava muito rígido. Levadas a UPA Leblon por um primo delas, G.P e a filha deram entrada no pronto-atendimento, quando a equipe médica pediu que o homem buscasse as irmãs para esclarecimentos. No local, foram informados sobre a morte de Melany e que a criança havia sido vítima de abuso sexual.
Anomalia na vagina
Em depoimento, P.M.S, de 28 anos, disse que bebê nasceu com uma anomalia na vagina e que era fechada, a mesma fazia uso de pomadas e há duas semanas atrás G.P havia mostrado como a anomalia estava melhorando e não notou nenhum tipo de ferimento na parte íntima da bebê.
Já no depoimento da mãe, ela afirmou que descobriu aos 2 meses de vida de Melany, que ela tinha o “chip da besta na cabeça”.
O Vigilante teve acesso ao depoimento da genitora, que contou que em outra ocasião teria mexido nas partes íntimas da criança usando um palito, porque não teria dinheiro para comprar uma pomada indicada pelo médico.
Ela ainda disse em interrogatório que havia levado a filha para tomar uma vacina na maternidade e lá colocaram o chip na cabeça da menina.
Ela acredita nisso, pois alega ter visto uma cruz no bairro Guanandi, desde então surgiu nela a necessidade de tirar a vida da própria filha.