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Domingo, 22 de dezembro de 2024

Governo pede apoio das Forças Armadas para combater incêndios no Pantanal

O Governo de Mato Grosso do Sul pediu nesta quinta-feira (23.7) apoio logístico das Forças Armadas

23 de jul 2020 - 17h:48 Créditos: Bruno Chaves, Subcom
Crédito: Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros

O Governo de Mato Grosso do Sul pediu nesta quinta-feira (23.7) apoio logístico das Forças Armadas para combater incêndios florestais no Pantanal. O tempo seco e as altas temperaturas na região têm facilitado o avanço das chamas na vegetação, que funciona como combustível para o fogo.

Em reunião no Comando Militar do Oeste (CMO), o chefe do Centro de Proteção Ambiental (CPA) do Corpo de Bombeiros Militar (CPA), tenente-coronel Waldemir Moreira Júnior, apresentou o plano de operações da Corporação para o controle dos incêndios no bioma.

A ideia é conseguir helicópteros para o deslocamento de militares que vão desenvolver estratégias de combate às chamas. Através do sobrevoo é possível entender o comportamento do fogo. Na região, a Marinha já apoia as ações de contenção das chamas com viagens aéreas.

No Pantanal de Corumbá e Ladário, o fogo consome a vegetação de nove pontos considerados críticos: Porto da Manga, Rabicho, Codrasa/Baía Negra, norte da Codrasa, Itajiloma/Baía do Tuiuiú, acima do rio no Itajiloma, Maracangalha, Fazenda Califórnia e Escola Jatobazinho.

Segundo o Corpo de Bombeiros, militares e brigadistas do Prevfogo estão atuando na Baía do Tuiuiú. O deslocamento até o ponto, que fica cerca de 20 quilômetros da cidade, é realizado em embarcações, o que limita o campo de atuação do pessoal em solo devido à dificuldade do bioma.

O fogo que consome a biomassa da região do Itajiloma/Baía do Tuiuiú é o responsável pelo grande volume de fumaça registrado nos últimos dias sobre as cidades de Corumbá e Ladário. Essa condição afeta a saúde respiratória da população. Por isso, a prioridade de combate nesse local.

Ainda de acordo com o tenente-coronel Moreira, pedido de apoio logístico também foi enviado ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Nesse caso, foi solicitado emprego de avião que retira água do rio e joga sobre os focos de incêndio.


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