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Sábado, 07 de setembro de 2024

Projeto de Lei autoriza a criação de Escola Cívico-Militar em Dourados

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23 de jul 2024 - 15h:50 Créditos: Dourados agora
Crédito: Divulgação

A Câmara Municipal aprovou em primeira votação, nesta segunda-feira (22), o Projeto de Lei da prefeitura de Dourados que autoriza a implementação do modelo escola cívico-militar na rede municipal de ensino. Grupo de professores ligados ao Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação) protestaram no plenário da Câmara, mas sem sucesso. O Projeto segue para segunda e última votação. 

O vereador Elias Ishy (PT) pediu vistas para que a proposta pudesse ser discutida com a sociedade em audiência pública, mas foi vencido. Ele classificou o projeto do Executivo como "eleitoreiro". 

"Mais uma vez projeto veio combinado, dá essa impressão, do jeito que está acirrando as eleições. Por que não implantou lá atrás, na época que outros vereadores queriam discutir [a proposta], e agora veio de ultima hora", questionou o parlamentar.

Alguns vereadores tiveram conhecimento do projeto na sexta-feira, porém entrou na Câmara nesta segunda. Elias Ishy ainda disse não ser contrário ao mérito do projeto, se bom ou não, mas da forma como foi encaminhado à Câmara, sem discussão.  

As escolas cívico-militares têm a administração compartilhada entre militares e civis. No estado há pelo 13 unidades educacionais que funcionam nesse sistema, entre estaduais e municipais, nas cidades de Campo Grande, Maracaju, Anastácio, Corumbá, Rio Verde de Mato Grosso, Costa Rica, Porto Murtinho e Jardim.

O secretário municipal de educação de Dourados, Carlos Vinícius Figueiredo, disse à reportagem que em primeiro momento o projeto garante apenas a possibilidade de parceria da prefeitura com o governo estado, que tem feito essas tratativas do modelo cívico-militar.

Ainda segundo o secretário, a aprovação não significa que irá haver implantação a partir do segundo semestre do ano letivo, por exemplo, mas para dar respaldo jurídico para que uma eventual parceria seja realizada.

"Num futuro próximo as ações poderão ser desenvolvidas, caso haja interesse das famílias nessa decisão", ponderou Carlos Vinícius Figueiredo. 


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