De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a obesidade infantil está entre um dos problemas de saúde mais graves deste século. Em uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde, em 2020, relata-se que “15,9% dos menores de 5 anos e 31,8% das crianças entre 5 e 9 anos tinham excesso de peso.
Destas, 7,4% e 15,8% apresentavam obesidade, respectivamente”. Dados que podem piorar, caso nada seja feito, pois nesse ritmo o país pode chegar à 5ª posição no ranking da obesidade infantil no ano de 2030.
Ao contrário do que muitos pensam, a obesidade na infância não é só algo genético, ela se encaixa como uma doença multifatorial. Em sua maioria, é uma consequência de maus hábitos, principalmente os alimentares. Além do mais, muitas crianças, infelizmente, não têm acesso a alimentos mais saudáveis e se tornam vítimas mais fáceis. Estresse, sono precário, aumento de tela são outros fatores que agravam e aumentam a massa corporal.
Pesquisas revelam que, mesmo a obesidade sendo diagnosticada antes dos cinco anos de idade, as chances de um tratamento eficiente são de apenas 10%. Para dificultar as possibilidades de melhorias, essa porcentagem é reduzida a cada ano, o que proporciona, futuramente, adultos com alterações no colesterol, hipertensão e, sobretudo, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares. Inclusive, até mesmo na infância, o indivíduo pode desenvolver distúrbios psicológicos, como depressão, bulimia e compulsão alimentar.
Nesse caso, de acordo com especialistas em nutrição, se necessário, a única solução plausível seria o uso de medicamentos e acompanhamento profissional que iria melhor auxiliá-los. Para prevenir, o cuidado deve começar desde a primeira infância.
Os pais ou responsáveis devem oferecer alimentos mais saudáveis desde cedo para a criança, ingerindo frutas e vegetais. Em paralelo, atividades físicas devem ser sempre efetuadas. A medicina de prevenção é a melhor técnica para certificar que uma pessoa tenha um crescimento saudável e que, em sua fase adulta, não se tornem vítimas dessa doença.