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Domingo, 22 de dezembro de 2024

Exército da Ucrânia está respondendo a ataques russos, diz presidente Volodymyr Zelensky; pelo menos 50 soldados russos teriam morrido

Os militares da Ucrânia estão respondendo aos ataques da Rússia no sul e no norte do país, e já há perdas entre os russos, disse o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em um pronunciamento televisionado nesta quinta-feira (24), após a invasão russa.

24 de fev 2022 - 09h:10 Créditos: Redação G1
Crédito: Redação G1

Os militares da Ucrânia estão respondendo aos ataques da Rússia no sul e no norte do país, e já há perdas entre os russos, disse o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em um pronunciamento televisionado nesta quinta-feira (24), após a invasão russa.

Mais cedo, os militares da Ucrânia afirmaram que mataram 50 soldados dos inimigos na região de Luhansk, destruíram 4 tanques russos em uma estrada perto da cidade de Kharkiv, no leste do país, e que derrubaram 6 aeronaves russas, também no leste do país, de acordo com a agência Reuters.

Volodymyr Zelensky em imagem de 22 de fevereiro de 2022 — Foto: Reprodução/Facebook/Volodymyr Zelensky

Volodymyr Zelensky em imagem de 22 de fevereiro de 2022 — Foto: Reprodução/Facebook/Volodymyr Zelensky

Zelensky afirmou que armas já estão sendo distribuídas entre os cidadãos ucranianos, e pediu para que as pessoas que se consideram aptas a “defender a Ucrânia” procurem os centros do exército nas cidades.

 

 

Zelensky: Ucrânia não vai entregar sua liberdade

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Zelensky: Ucrânia não vai entregar sua liberdade

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O presidente do país também pediu que as pessoas doem sangue.

 

“A Ucrânia não vai entregar sua liberdade e seu direito de viver em sua própria terra. A Rússia tacou o nosso país do mesmo jeito que a Alemanha fez no início da segunda guerra. A Federação Russa entrou no caminho do mal.”

 

Ele afirmou também que a Ucrânia cortou laços diplomáticos com a Rússia.

No centro de Kiev, na Ucrânia, pessoas fazem fila para se voluntariar em um batalhão iniciado por um grupo de extrema direita, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Sergei Supinsky / AFP

No centro de Kiev, na Ucrânia, pessoas fazem fila para se voluntariar em um batalhão iniciado por um grupo de extrema direita, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Sergei Supinsky / AFP

Ele então fez um pedido aos cidadãos russos. Ele pediu protestos na Rússia contra a guerra. “Cidadãos russos, vocês, hoje, vão escolher o caminho que vão seguir; todos que estão na Rússia e têm consciência, vão protestar, se manifestar contra a guerra com a Ucrânia” disse ele.

 

Nota de Zelensky

 

A primeira reação de Zenlensky após a invasão foi divulgar uma mensagem pedindo calma e informando que está adotando lei marcial (quando regras militares substituem as leis civis comuns de um país). Veja abaixo a nota

“Caros cidadãos ucranianos, esta manhã o presidente Putin anunciou uma operação militar especial em Donbass. A Rússia realizou ataques contra nossa infraestrutura militar e nossos guardas de fronteira. Ouviram-se explosões em muitas cidades da Ucrânia."

Tanques do exército da Ucrânia após a invasão da Rússia, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Stringer/Reuters

Tanques do exército da Ucrânia após a invasão da Rússia, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Stringer/Reuters

 

Invasão russa

 

A Rússia iniciou, na madrugada desta quinta-feira (24) uma ampla operação militar para invadir a Ucrânia. Há imagens de explosões e movimentações de tanques em diferentes cidades ucranianas. Putin disse às forças ucranianas que deponham as armas e voltem para casa.

“Quem tentar interferir, ou ainda mais, criar ameaças para o nosso país e nosso povo, deve saber que a resposta da Rússia será imediata e levará a consequências como nunca antes experimentado na história”, afirmou o presidente russo, Vladimir Putin.

 

Baixas entre os ucranianos

 

O número oficial de soldados ucranianos mortos na invasão russa que começou nesta quinta-feira (24) subiu para cinco, informou o ministério do Interior.

Um militar da defesa aérea morreu na região de Zaporiyia, no sul do país, e quatro guardas de fronteira morreram em várias localidades da região de Kherson, também no sul do país, segundo o ministério.

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