Crédito: CRB de Dourados O Futebol é uma modalidade esportiva fascinante que nasce nas divisões de base, chega ao profissional e é reeditada em muitas versões no amadorismo em sinal de gratidão e paixão. Um exemplo disso pode ser testemunhado em Dourados, segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul, depois da capital, Campo Grande, onde a paixão pelo futebol motivou torcedores fanáticos pelo centenário CRB de Maceió-AL a fundar um time amador com nome, cores e distintivo semelhantes.
Diante disto, o Galo da Praia, como é chamado o tradicional Clube de Regatas Brasil, completou 109 anos no último dia 20 de setembro, enquanto o CRB douradense celebrará 21 anos em 4 de novembro próximo ( 4/11/2000).
Neste contexto, o clube das Alagoas é o quinto colocado na Série B do Campeonato Brasileiro e briga forte no topo da tabela pelo acesso à elite do futebol, a exemplo de equipes tradicionais, como o Botafogo do Rio de Janeiro. O CRB, que tem como um de seus lemas, “três letras, duas cores, e uma só paixão”, deixa pra trás equipes como Vasco, Cruzeiro e Guarani, de Campinas.
“O nome do time não foi difícil de ser escolhido porque na verdade os fundadores, além de serem alagoanos, amam o CRB”, gaba-se José Luís da Silva, o Thay, ex-jogador e atual cartola da equipe, fundada em 2000, na Vila São Braz, região leste da cidade de 225.495 habitantes (IBGE 2020) e localizada a 121 quilômetros de Ponta Porã, fronteira com o Paraguai. Sendo, o time amador foi fundado por Flávio Francisco, José Alberto, Jenilson do Nascimento e Antônio do Nascimento, mas hoje quem comanda é Thay, técnico que já chegou até a jogar como goleiro.
Este ainda conta que muitos moradores do bairro e os regatianos que jogam no time são naturais de Satuba, pequeno município, hoje com uma população estimada em 14.042 moradores (IBGE 2021), e de outras cidades alagoanas, por isso a ‘coincidência’. O time sobrevive de mensalidades do elenco composto por 22 integrantes, sendo 20 atletas, entre os quais 10 alagoanos, um técnico e um auxiliar, no valor de R$ 20 reais e de um único patrocinador, a PAX Dourados.
“Disputamos campeonatos tradicionais na cidade como a Copa Resenha, Zé Tabela, Cachoeirinha e outros torneiros”, conta.



