Os Estados-Membros da OMS (Organização Mundial da Saúde) reelegeram nesta terça-feira (24) Tedros Adhanom Ghebreyesus, de 57 anos, para um segundo mandato de cinco anos como Diretor-Geral da instituição, durante a 75ª Assembleia Mundial da Saúde, em Genebra, na Suíça. Ele era o único candidato. O novo mandato de Ghebreyesus terá início oficialmente em 16 de agosto deste ano.
Segundo a OMS em nota, durante seu primeiro mandato, o diretor instituiu "uma ampla transformação da OMS", "com o objetivo de aumentar a eficácia da organização". Como consequência, ao longo dos últimos cinco anos, conseguiu promover mais vidas saudáveis, proteger mais pessoas em situações emergenciais e aumentar o acesso equitativo à saúde. Não menos importante, forneceu ainda orientação sobre como lidar com a pandemia da Covid-19, surtos de Ebola na República Democrática do Congo e de várias outras crises
Antes de ser nomeado Diretor-Geral da OMS, Ghebreyesus atuou como Ministro das Relações Exteriores da Etiópia, seu país de origem, de 2012 a 2016, e como Ministro da Saúde da Etiópia de 2005 a 2012. Também atuou como presidente do Conselho do Fundo Global de Combate à AIDS, Tuberculose e Malária; como presidente do Conselho de Parceria Roll Back Malaria (RBM); e como co-presidente do Conselho da Parceria para a Saúde Materna, Neonatal e Infantil.
Esta é a última vez que Ghebreyesus poderá ser renomeado para o cargo de Diretor-Geral, de acordo com as regras e procedimentos da Assembleia Mundial da Saúde. A próxima eleição ocorrerá daqui a cinco anos, em 2027.