As buscas por Lázaro Barbosa, de 32 anos, continuam nesta quinta-feira (24) e entram no 16º dia da caçada pelo homem que ficou conhecido como serial killer do Distrito Federal. A expectativa, inicada após rumores na quarta-feira, é que haja uma negociação entre polícia e defesa do acusado para uma rendição.
As equipes policiais seguem as buscas por municípios no interior de Goiás, e ampliaram o perímetro de atuação atrás do acusado de 10 km para 50 km, com efetivo de mais de 200 homens. O objetivo da polícia é saturar a região para localizar Lázaro e encerrar o caso.
De acordo com as investigações, desde o início da fuga, Lázaro foi visto em quatro cidades e percorreu pelo menos 140 km. Nesse período, cometeu diversos crimes e desafiou centenas de policiais.
A caçada começou após Lázaro ser apontado como responsável pela morte de quatro pessoas da mesma família, no dia 9 de junho, em Ceilândia, na região administrativa do Distrito Federal. Depois disso, ele iniciou a fuga pelo interior de Goiás.
A polícia apura se ele percorreu todo caminho a pé ou se contou com a ajuda de alguém com carro. Enquanto Lázaro não é preso, informações sobre ele não param de chegar. O disque denúncia da Polícia Civil já recebeu mais de três mil nos últimos quatro dias.
Com a ampliação da área de buscas, as forças de segurança passaram a patrulhar a zona rural de Santo Antônio do Descoberto, que fica a 15 km de Girassol, onde foi montada uma base policial em uma escola municipal. Lázaro teria escapado e seguido para a região a nado após cruzar dois rios, o rio dos Macacos e o rio das Areias. Ele teria sido visto por moradores da região.
As equipes policiais também seguem na região de Cocalzinho de Goiás, onde a força-tarefa da perseguição a Lázaro faz buscas com lanternas e drones dentro da mata depois de mais uma denúncia.
Em paralelo às buscas, a força-tarefa aguarda resultado de perícia de materiais de locais pode onde Lázaro pode ter passado, e os policiais analisam imagens de uma câmera de segurança que flagrou um homem de mochila nas costas, andando pela rua de madrugada e que pode também ser um sinal da passagem do acusado.