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Sexta, 05 de julho de 2024

Lula e Bolsonaro sobem, mas petista reduz vantagem do presidente em MS, revela IBP

A pesquisa foi realizada com 2,5 mil eleitores entre os dias 17 e 22 deste mês,

24 de jun 2022 - 14h:36 Créditos: O Jacaré
Crédito: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subiram neste mês em relação a maio, mas o petista cresceu mais e reduziu a vantagem do capitão em Mato Grosso do Sul. A senadora Simone Tebet (MDB) ficou estável, enquanto Ciro Gomes (PDT) caiu. Os números fazem parte da nova pesquisa do IBP (Instituto Brasileiro de Pesquisa), que aponta empate técnico na ponta.

No confronto direto, uma espécie de simulação de segundo turno, a vantagem de Bolsonaro sobre Lula caiu de quatro para apenas um ponto. Os números mostram o avanço do petista no Estado, famoso por ser bolsonarista. Em 2018, o atual presidente obteve 65,22% dos votos contra 34,78% do ex-ministro da Educação, Fernando Haddad (PT).

Realizada com 2,5 mil eleitores entre os dias 17 e 22 deste mês, a pesquisa do IBP tem nível de confiança de 95% e margem de erro de 2% para mais ou menos. O levantamento foi registrado com os números MS-06086/2022 e BR-02473/2022 no Tribunal Superior Eleitoral.


Na espontânea, quando o disco com os nomes não é apresentado ao eleitor, Bolsonaro tem 30%, seguido por Lula com 28,5%, Simone com 1,60%, Ciro com 1,20%, o ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) com 0,70% e André Janones (Avante) com 0,30%.

Em relação a pesquisa divulgada em maio, o presidente subiu de 27,2% para 30%, enquanto Lula subiu de 23,4% para 28,5%. A diferença entre ambos caiu de quatro para 1,5 ponto percentual. Simone perdeu força no voto cristalizado, já que caiu de 2,2% para 1,8%.


No primeiro cenário estimulado, Bolsonaro tem 36,30%, Lula 34,10%, Simone 4%, Ciro 3,2%, o deputado federal Luciano Bivar (União Brasil) com 0,80%, Janones com 0,5% e Pablo Marçal (PROS) com 0,10%. Brancos, nulos e indecisos seriam de 21%.

Em um mês, o presidente passou de 35,1% para 36,3%. No mesmo período, Lula oscilou de 31,40% para 34,10%. A vantagem do presidente caiu de 3,8% para 2,2%. Como a margem de erro é de 2% para mais ou menos, os dois estão empatados tecnicamente no Estado.

Simone ficou estável, mas variou de 4,80% para 4%. Ciro caiu de 4,40% para 3,20%. André Janones também oscilou para baixo, de 1,4% para 0,8%. O levantamento consolida a polarização entre Lula e Bolsonaro no Estado.


No confronto direto, Bolsonaro teria 40%, contra 39% de Lula. Em relação ao mês de maio, quando tinha 40,60%, o presidente ficou estável. Já o petista subiu de 36,2% para 39%. Os votos brancos, nulos e indecisos oscilaram de 23,2% para 20%.

A taxa de rejeição de Lula e Bolsonaro ficaram no mesmo nível, considerando a margem de erro. O petista é rejeitado por 32%, enquanto o liberal por 29,40%. Em relação a maio, a rejeição de Lula subiu de 29,40% para 32%, já a de Bolsonaro saltou de 25,2% para 29,4%.


Os candidatos ao Governo não conseguem aproveitar o índice dos líderes nas pesquisas no Estado. O apoio de Bolsonaro é disputado pelo ex-secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel (PSDB), e pelo deputado estadual Capitão Contar (PRTB). O tucano está em 4º lugar, com 16,1%. Já o bolsonarista de raiz está em 5º lugar com 6,2%.

Candidata de Lula, a advogada Giselle Marques (PT) está em 6º lugar com 1,30%. Líder no levantamento, com 20,3%, Marquinhos Trad (PSD) não definiu em qual palanque subir na disputa presidencial.

André Puccinelli está em 2º lugar com 19,5%. No entanto, o emedebista tem adotado distância da candidata presidencial do seu partido, apesar de Simone Tebet (MDB) ser de Mato Grosso do Sul. A senadora está com apenas 4% no Estado.

Ela não conseguiu nem o apoio de Riedel, apesar do marido, o deputado estadual licenciado, Eduardo Rocha (MDB), ocupar o cargo de secretário estadual de Governo, principal articulador político de Reinaldo Azambuja (PSDB). Apesar do PSDB nacional apoiar a senadora, se ela conseguir o voto do próprio marido já estará no lucro.

Rose Modesto está em 3º lugar, com 16,40%, mas o presidenciável do União Brasil, Luciano Bivar, não consegue 1%, ficando com apenas 0,80% em MS.

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