Entre os anos de 2000 e 2018 a Amazônia perdeu 265.113 km² de vegetação, são dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), hoje (24).
O volume, que representa a maior redução de coberturas naturais dentre os biomas brasileiros no período, equivale à perda de uma área superior a 32,1 milhões de campos de futebol “Padrão Fifa”, com dimensões de 110m x 75m, equivalente a 8.250 m².
De acordo com o estudo, parte da vegetação florestal amazônica deu espaço para áreas de pastagem com manejo, que aumentaram 71,4%, de 248.794 km² para 426.424 km² no período de 18 anos. A mudança corresponde a mais da metade (50,2%) de todas mudanças observadas no bioma.
Já as áreas agrícolas tiveram um salto de 17.073 km² para 66.350 km² (+288,6%) nos 18 anos analisados, com aumento mais significativo entre 2012 e 2014. “Em particular, após 2012, cerca de 43% das novas áreas agrícolas decorreram da conversão de áreas de pastagem com manejo”, afirma o iBGE.
Essas mudanças aconteceram por causa do desmatamento na região da Amazônia, em áreas de contato com o Cerrado.
E agora teve uma interiorização com a construções de estradas, margens de rios e adjacências de obras de infraestrutura na região.