A CoronaVac, vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan contra o novo coronavírus, atingiu o 'limiar de eficácia' necessária na terceira e última fase de testes clínicos, o último passo necessário para o pedido de aprovação na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O anúncio foi feito pelo diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, e pelo secretário de Saúde do estado, Jean Gorinchteyn.
Os dados precisos de eficácia, entretanto, não foram divulgados a pedido da Sinovac, que quer divulgar os dados mundiais de forma unificada.
O plano do governo estadual é que a vacinação contra a Covid-19 comece no dia 25 de janeiro, caso o órgão federal autorize seu uso.
Ao contrário do que estava previsto, entretanto, o governo de São Paulo não divulgou qual foi o índice de eficácia da vacina. Outros dois imunizantes, produzidos pela Pfizer e pela Moderna, tiveram eficiência superior a 90%.
A CoronaVac é feita com vírus inativado, uma estratégia em uso há décadas contra outras doenças e considerada bem estabelecida. Uma das vantagens da CoronaVac é a possibilidade de ser armazenada em temperaturas entre 2°C e 8° C.
O acordo do governo de São Paulo com a China garante 46 milhões de doses, suficientes para vacinar 23 milhões de pessoas.