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Domingo, 22 de dezembro de 2024

Governo de SP afirma que a vacina da China é segura

Não é divulgado dados precisos

24 de dez 2020 - 07h:54 Créditos: Roberta Ferreira
Crédito: Divulgação

A CoronaVac, vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan contra o novo coronavírus, atingiu o 'limiar de eficácia' necessária na terceira e última fase de testes clínicos, o último passo necessário para o pedido de aprovação na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).  

O anúncio foi feito pelo diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, e pelo secretário de Saúde do estado, Jean Gorinchteyn.

Os dados precisos de eficácia, entretanto, não foram divulgados a pedido da Sinovac, que quer divulgar os dados mundiais de forma unificada.  

O plano do governo estadual é que a vacinação contra a Covid-19 comece no dia 25 de janeiro, caso o órgão federal autorize seu uso.  

Ao contrário do que estava previsto, entretanto, o governo de São Paulo não divulgou qual foi o índice de eficácia da vacina. Outros dois imunizantes, produzidos pela Pfizer e pela Moderna, tiveram eficiência superior a 90%.

A CoronaVac é feita com vírus inativado, uma estratégia em uso há décadas contra outras doenças e considerada bem estabelecida. Uma das vantagens da CoronaVac é a possibilidade de ser armazenada em temperaturas entre 2°C e 8° C.  

O acordo do governo de São Paulo com a China garante 46 milhões de doses, suficientes para vacinar 23 milhões de pessoas.  


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