Gabriel Barbosa, o Gabigol, foi suspenso por dois anos por fraude em exame antidoping. O julgamento teve início na semana passada e foi concluído nesta segunda-feira (25/3). A pena começou a contar a partir da coleta, no ano passado, e termina em 8 de abril de 2025. Decisão cabe recurso.
A Justiça Desportiva Antidopagem considerou Gabigol culpado em sessão que durou pouco mais de duas horas. O julgamento teve a participação do jogador nesta segunda. A defesa do centroavante alega que Gabigol fez o exame de sangue, que é considerado mais efetivo. A decisão foi de 5 a 4 a favor da punição.
Gabigol é acusado de dificultar a realização do exame antidoping. Oficiais de coleta relataram que o comportamento do atleta se encaixa como “fraude ou tentativa de fraude de qualquer parte do processo de controle”.
Os responsáveis pelo exame antidoping dizem que o jogador não se dirigiu a eles antes do treino, depois os ignorou e foi almoçar, além de tratar a equipe com desrespeito.
O processo que condenou Gabigol como culpado em exame antidoping também cita que o jogador tentou esconder a genitália na hora de urinar no frasco, sem permitir que o oficial que estava fiscalizando visse a urina saindo.
Ele não seguiu os procedimentos indicados, pegou o vaso coletor sem avisar a ninguém, ficou irritado ao ver que o responsável o acompanhou até o banheiro para a coleta e entregou o objeto aberto, contrariando orientação recebida.
O Camisa 10 do Flamengo respondeu por infringir o artigo 122 do Código Brasileiro Antidopagem, que se refere a “fraude ou tentativa de fraude de qualquer parte do processo de controle” e prevê suspensão de até quatro anos em caso de condenação.
O jogador foi denunciado no fim de 2023. A defesa dele foi enviada em janeiro e contava com imagens da câmera de segurança do CT Ninho do Urubu.