A covid-19 passou a ser o principal motivo de afastamento dos profissionais no trabalho registrado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), no primeiro trimestre deste ano.
No ano passado, a doença havia sido a terceira causa, perdendo apenas para os problemas como dores nas costas e nos ombros.
Os dados são de um levantamento feito pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho.
O levantamento representa somente aqueles afastamentos por mais de 15 dias e que, consequentemente, geraram um benefício de segurados do INSS.
O total de benefícios concedidos por causa da pandemia é quase o dobro do segundo principal motivo de afastamento, que é o transtorno da hérnia de disco.
O coronavírus registrou aumento não só do auxílio-doença, como também vai ter um crescimento significativo do número de pensão por morte do INSS.
Desde 31 de março, o INSS ficou autorizado a conceder o benefício de auxílio por incapacidade temporária (auxílio-doença) sem perícia presencial, mediante a análise de atestado e outros documentos médicos.
A medida prevista em lei vai até 31 de dezembro deste ano. Mas o prazo máximo de duração do benefício é 90 dias, não sujeito a prorrogação.