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Segunda, 09 de junho de 2025

Agricultura em MS defende uso do pó de rocha contra escassez de fertilizantes

Estado já conta com duas empresas que contam com registro do Ministério da Agricultura para produção dos insumos

25 de abr 2022 - 09h:32 Créditos: Canal Rural
Crédito: Canal Rural

Uma alternativa para a crise no fornecimento de fertilizantes para a agricultura brasileira, agravado com a guerra entre Ucrânia e Rússia, está na exploração do pó de rocha. A ideia é amplamente defendida pelo secretário da Agricultura de Mato Grosso do Sul, Jaime Verruck, da Semagro, que destaca que a remineralização dos solos com o calcário é uma alternativa ao uso de fertilizantes químicos. O produto tem um custo barato e genuinamente nacional. Os estados do Centro-Oeste são os que mais estão usando esse produto hoje, e Mato Grosso do Sul com atração de pelo menos três mineradoras neste segmento é destaque.

O secretário explica que os fertilizantes, conhecidos como formulações de NPK (Nitrogênio, Fósforo e Potássio) são, em sua maior parte, importados (com custos elevados) e são controlados por poucos países produtores (EUA, Rússia, Ucrânia, Canadá, China e Alemanha). “Estamos vendo a dificuldade de importar estes fertilizantes, devido a embargos aos países que estão em guerra (Ucrânia / Rússia) e, principalmente, o alto custo de importação. Para não sofrer com a dependência desse tipo de insumo altamente solúvel (NPK), o uso de remineralizadores (conforme princípios da tecnologia da rochagem), passa a configurar se como uma alternativa viável (ou nova rota tecnológica), que auxiliará na redução de usos de produtos químicos, na dependência externa e na remineralização dos solos, por meio da adição de multinutrientes (derivados das rochas), o que facilitará a recuperação e renovação do solo”, ressaltou JaimeVerruck.

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