O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou formalmente que irá concorrer à reeleição em 2024. Em vídeo publicado nesta 3ª feira (25.abr), o líder, de 80 anos, disse que irá disputar o cargo ao lado da atual vice-presidente, Kamala Harris, e que o objetivo será de "terminar o trabalho" que começou em 2021.
"Eu disse que estamos em uma batalha pela alma da América, e ainda estamos. A questão que enfrentamos é se nos próximos anos teremos mais liberdade ou menos liberdade. Mais direitos ou menos. A liberdade pessoal é fundamental para quem somos como americanos. Não há nada mais importante. Nada mais sagrado", disse Biden.
A campanha de reeleição do presidente, no entanto, está dividida entre os democratas. Isso porque, desde que assumiu o cargo, Biden enfrenta a sombra de uma inflação alta, o que vem deixando a população infeliz. Uma pesquisa da Reuters/Ipsos, por exemplo, apontou que 44% dos entrevistados democratas não apoiam o segundo mandato do líder.
Outro ponto de críticas de Biden é sobre a retirada caótica das tropas norte-americanas do Afeganistão, em 2021, após quase 20 anos de guerra. O cenário provocou um grande caos entre os afegãos, que, com a volta do Talibã ao poder, começaram a sair às pressas do país. No início do mês, a Casa Branca alegou que a decisão foi procedente de acordos do ex-presidente Donald Trump.
As expectativas, agora, giram em torno dos republicanos. Trump já anunciou que pretende concorrer às eleições de 2024, mesmo enfrentando problemas jurídicos, mas ainda precisa vencer na eleição interna do partido. Um dos nomes favoritos para a disputa é o de Ron DeSantis, governador da Flórida, que, além de estar ganhando espaço na sigla, já vem aumentando o diálogo com líderes internacionais.