
O Rio Paraguai está sofrendo com a estiagem e os níveis baixos de água não são registrados desde os últimos 47 anos.
O gerente de Previsões Hidrológicas da Diretoria de Meteorologia e Hidrologia do Paraguai, Max Pasten, disse que a redução da vazão do rio começou já no início do ano, devido ao déficit de chuvas na região do Pantanal.
E para este ano não tem muita previsão de chuva e a baixa do rio poderá ir até novembro e o aumento dos fogos no Pantanal tem consequência desta seca também.
Os impactos dos níveis mínimos do rio Paraguai são acompanhados especialmente em relação à navegação na hidrovia Paraguai-Paraná, que vivencia grande restrição e na captação de água para abastecimento, preocupação para município de Corumbá (MS).
O Paraguai depende da importação e muitos produtos vem do Rio Paraguai. “Em primeiro lugar, o transporte, porque o Rio Paraguai é uma via de transporte de carga e, com estes níveis, a circulação está restrita a certos tipos de embarcação. O volume de transporte diminuiu muito”, explicou.
Para o transporte de carga estão sendo usados mais caminhões e com isso o custo também aumentou.
“Sabemos que o frete terrestre tem um custo muito mais elevado, e isso implica nos custos finais dos produtos importados, que terão um aumento bastante relevante”.