O candidato a governador Eduardo Riedel (PSDB) defendeu, durante a sabatina do setor produtivo, as polêmicas reformas realizadas por Reinaldo Azambuja (PSDB). “Vimos a necessidade de reestruturar o Estado com reformas que tiveram um custo político alto, mas que deram condições de uma retomada econômica”, explicou o tucano.
No evento realizado na Fiems (Federação das Indústrias), com participação da Fecomércio, Faems e Famasul, o candidato apontou as medidas como necessárias para enfrentar a crise econômica ocorrida em 2015 e 2017. “Mas, ambientes de crise extrema geram oportunidade”, lembrou.
“Estas reformas foram fundamentais para que o Mato Grosso do Sul assumisse a 3º colocação entre os Estados com menor taxa de desemprego e que, nos últimos três anos, se posicionasse entre a 1ª e 2ª colocação entre os Estados com maior taxa de crescimento do Brasil”, relatou, conforme a assessoria.
Entre as reformas, que o candidato não citou, estão o polêmico aumento de impostos, como de 20% sobre o ICMS da gasolina e de até 71% do Fundersul. “Hoje, investimos 12% da receita corrente líquida (a média nacional é de 3 a 4%), atraímos capital privado, com as PPPs nas estradas, no saneamento, na tecnologia e na energia, além de implementarmos ações estruturantes que nos permitiram ir à Bolsa de SP buscar capital privado”, disse.
“Trabalhei muito tempo pelo coletivo, pelo setor produtivo. Sou produtor rural e empresário. Nunca havia participado da gestão pública até entrar no governo em 2015, e este é meu primeiro pleito. A decisão de ingressar no governo foi tomada com o objetivo de desenvolver o Estado com justiça social”, explicou.
Riedel afirmou ainda que eficiência é seu foco principal. “O estado tem que ser eficiente, do micro ao macro. Este é o foco que devemos ter, respeitando os objetivos da aplicação dos recursos públicos no interesse da população. O salto para o novo futuro, que propomos, será feito a partir desta base”, propôs.
O candidato ressaltou a importância da política de atração fiscal que viabilizou uma carteira de R$ 60 bilhões para o Estado. “É o setor privado que gera crescimento, e o Estado, com eficiência, permite ao privado se colocar de forma competitiva. Para isso, temos que garantir infraestrutura logística que dê capacidade para nossas empresas buscar e ampliar mercados. Isso passa por ferrovias, rodovias, pela rota bioceânica – que vai gerar inúmeras possibilidades e para MS. Quero gerir um Estado eficiente, justo, que não deixe ninguém para trás”, prometeu.