Nesta sexta-feira (25), a UEMS (Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul), em Dourados, sediará o evento em que a Itaipu Binacional e pelo Itaipu Parquetec formalizará a criação do Núcleo de Cooperação Socioambiental do Sul do Mato Grosso do Sul. O encontro ocorrerá no auditório do Bloco A, piso inferior, a partir das 7h.
O diretor de Coordenação da Itaipu, Carlos Carboni, participará da abertura do evento, que seguirá até às 16h. O acesso é restrito a convidados e à imprensa.
Para compor o núcleo, foram convidados representantes de municípios, universidades, movimentos sociais, organizações cooperativas e empresas, entre outras instituições. São esperadas cerca de 100 instituições do Sul do Mato Grosso do Sul.
A composição oficial dos grupos começou em 11 de setembro, em Curitiba, com a formação dos núcleos de Curitiba e Região Metropolitana, e do Sudeste Paranaense. Desde então, a iniciativa percorreu outras 13 cidades: Apucarana, Campo Mourão, Cascavel, Cornélio Procópio, Francisco Beltrão, Guarapuava, Irati, Jacarezinho, Laranjeiras do Sul, Londrina, Paranaguá, Ponta Grossa, e São Mateus do Sul. Até a última quarta-feira (23), os encontros já haviam reunido 1.285 pessoas e 650 instituições.
Depois de Dourados, as próximas reuniões serão em Umuarama (5 de novembro), onde será estabelecido o Núcleo de Entre Rios; Cianorte (6), Núcleo Médio Noroeste Paranaense; Paraíso do Norte (7), Núcleo Noroeste Paranaense. O último encontro será em Maringá (8), com a formação do Núcleo Setentrião Paranaense.
A iniciativa, parte do programa Itaipu Mais que Energia, é baseada na metodologia de governança participativa e reunirá diversas instituições em busca de soluções coletivas no território para desafios atuais, como as mudanças climáticas. A expectativa é que cada núcleo se reúna bimestralmente, online ou presencialmente.
Os Núcleos de Cooperação Socioambiental serão um espaço propício para o acesso a informações qualificadas que auxiliarão na tomada de decisões, troca de conhecimentos, diagnóstico de problemáticas comuns, construção de projetos colaborativos e fortalecimento de redes locais.
O diagnóstico territorial, a primeira atividade prática, será guiado por um especialista em governança participativa e meio ambiente, com o auxílio de coordenadores que conhecem bem os territórios. Esse também será um momento para que os participantes compreendam melhor o conceito de governança participativa, um processo colaborativo para a construção conjunta, transparente e democrática, de soluções mais eficazes para desafios coletivos.
Os núcleos receberão formações que começarão com temáticas voltadas à sustentabilidade, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Além das capacitações oferecidas pela Itaipu e Itaipu Parquetec, o leque de opções será ampliado com a oferta de cursos pelas próprias entidades participantes. Durante um encontro preliminar sobre o tema, realizado em agosto na Itaipu, representantes de diversas universidades conveniadas com a binacional já se colocaram à disposição para ampliar a oferta de cursos e pesquisas.
Com a Itaipu e o Itaipu Parquetec liderando essa formação, os núcleos aproximarão ainda mais o Governo Federal dos territórios. Uma das prerrogativas é divulgar as oportunidades capazes de ajudar nos desafios diagnosticados, como editais públicos lançados pelos ministérios.
Inicialmente, a participação nos núcleos será por meio de representantes de instituições convidadas, mas a ideia é expandir o movimento para que a iniciativa se perpetue ao longo dos anos.