O nome do deputado estadual Gerson Claro (PP) está se consolidando nos bastidores da Assembleia Legislativa como o próximo presidente da Mesa Diretora. Ao lado dele para o próximo biênio está Paulo Corrêa (PSDB), que pretende ocupar a segunda cadeira mais importante da Casa de Leis, no caso a primeira secretaria, responsável pela gestão do orçamento do Poder Legislativo.
A eleição será realizada em fevereiro de 2023, durante a posse e primeira sessão da próxima legislatura. Os deputados precisam de 13 votos para conseguir se eleger para as vagas. O histórico das eleições da Mesa Diretora em legislaturas anteriores tiveram, em sua maioria, o consenso e unanimidade dos demais parlamentares. Além disso, o presidente da Casa de Leis geralmente precisa ter uma boa interlocução com o Executivo.
Por isso, Gerson é cotado como parlamentar mais indicado para a vaga, pois tem a simpatia do governo do Estado, foi aliado de primeira hora de Reinaldo Azambuja, foi ex-diretor do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito) e atual presidente da principal comissão do Legislativo, a CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação). Formado em história e direito, ele também foi diretor da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) por oito anos e se reelegeu para seu segundo mandato neste ano.
Outro nome do mesmo partido de Gerson, que é comandado no Estado pela senadora eleita Tereza Cristina (PP) - protagonista na eleição vitoriosa de Eduardo Riedel (PSDB) - é o de Londres Machado (PP). Reeleito para seu 12º mandato, o parlamentar está com 80 anos, já foi duas vezes governador interino de Mato Grosso do Sul e presidente da Mesa Diretora por algumas legislaturas. No entanto, o decano tem dito a parlamentares próximos que não tem a intenção de assumir um cargo que tome muito o tempo dele.
Quanto a primeira secretaria, o atual presidente Paulo Corrêa conseguiu se reeleger pela sétima vez seguida e está no comanda do Poder Legislativo nos últimos quatro anos. Muito próximo do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e do governador eleito Eduardo Riedel (PSDB), ele pode contar com o apoio dos colegas tucanos, que conseguiram a maior bancada para a próxima Legislatura. Ao todo são seis deputados do PSDB, partido que ele também foi vice-presidente regional.