O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Marques virou réu por improbidade administrativa após o juiz José Arthur Diniz Borges, da 8ª Vara Federal do Rio de Janeiro, acatar um pedido do MPF. Porém, a Justiça Federal do Rio de Janeiro prefere ouvi-lo antes de tomar a decisão. Segundo o MPF, Silvinei teria feito uso indevido do cargo aí pedir votos ao presidente Jair Bolsonaro (PL). “O diretor-geral da PRF, desde o começo das eleições, fez postagens em redes sociais com mensagens de cunho eleitoral”, diz trecho do pedido do MPF enviado à Justiça do Rio de Janeiro no dia 15 de janeiro. O Ministério Público também enviou uma cópia do inquérito ao TSE e a corte vai analisar se a postura do diretor-geral da PRF pode caracterizar eventual crime eleitoral. A Polícia Federal (PF) também abriu um inquérito para apurar a conduta de Silvinei no segundo turno das eleições. A investigação é sobre as operações de fiscalização nas rodovias e atendeu a um pedido do MPF do Distrito Federal. Para o MPF, há indícios de motivações políticas nas fiscalizações em estradas no dia da eleição. A PRF diz acompanhar a determinação com naturalidade, ressaltando que não se trata de um pedido de afastamento.