O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a falar do auxílio emergencial aos mais vulneráveis, concedido no ano passado, ao fim do que chamou de “aumento automático” para educação, segurança e salários de funcionários públicos.
"Quer criar o auxílio emergencial de novo, tem que ter muito cuidado, pensa bastante. Porque se fizer isso não pode ter aumento automático de verbas para educação, para segurança pública, porque a prioridade passou a ser absoluta (para o auxílio)", disse o ministro, em evento, ao lado do presidente Jair Bolsonaro.
Essa não é a primeira vez que o ministro ou integrantes de sua equipe sugerem cortar gastos para ampliar programas sociais.
No ano passado, durante as negociações para a criação do chamado Renda Brasil, o secretário especial da Fazenda, Waldery Rodrigues, concedeu entrevistas nas quais defendeu congelar aposentadorias para criar o benefício sem desrespeitar regras fiscais.
A ideia, no entanto, foi vetada por Bolsonaro, que ameaçou dar um "cartão vermelho" ao autor da ideia.