Menu
Quinta, 21 de agosto de 2025

Almirante Flávio Rocha Vai estar no Comando da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secon) da Presidência da República

Bolsonaro muda pela terceira vez chefe da Secon em menos de 3 anos de mandato e pretende deixar o atual secretário como seu assessor especial, por proximidade que ele tem com os filhos, e sobretudo, ser um forte aliado em possíveis conciliações empresariais.

26 de fev 2021 - 09h:34 Créditos: Janderson de Paulla
Crédito: divulgação

A Secretaria Especial de Comunicação Social (Secon) é um braço forte do gabinete do Presidente da República. Uma vez que as comunicações de imprensa oficial do Governo Federal se dão sob o comando desta. 

Bolsonaro, em menos de 3 anos de mandato, muda novamente a chefia desta secretaria, em sede de declarações o, então, Presidente da República pretende colocar o Almirante Flávio Rocha em substituição do atual secretário Fábio Wajngarten. Insta Salientar que o Almirante é chefe da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos (SAE), vinculada também ao gabinete de Bolsonaro, e que pretende acumular o serviços de ambas as secretarias.

Ocorre que, de acordo com as declarações de Rocha, ele será bem acolhido e propõe sérias mudanças para divergências internas ocorridas dentro da Secon sejam resolvidas de pronto, no intuito de melhorar a comunicação do governo com a população brasileira e tornar o presidente mais quisto, isto porque, de acordo com fontes da equipe do Planalto as suas habilidade como pacificador podem gerar ganhos significativos para a imagem do presidente.  

Wanjgarten, atual secretário, enfrente problemas de comunicação com o governo e os ministro das Comunicações, uma vez que o temperamento do empresário é explosivo, ao passo que Bolsonaro chegou a declarar que a Secon estaria aquém dos objetivos precípuos do governo, em razão da falta de gestão com as crises de imagem envolvendo –o   em relação à Pandemia do COVID-19, bem como às demissões feitas por ele no decorrer do mandato, em especial  da saída de Roberto Castelo Branco, ex-presidente da Petrobrás. 

O objetivo principal desta troca de gestão da Secon é relacionada à ideia de que Bolsonaro pretende colocar Fábio Wahngarten como seu assessor especial, ele o vê como um aliado fiel e uma pessoa inteligente, que pode seguir colaborando com o seu governo até o fim do mandado, e uma possível reeleição. Outro ponto crucial é a proximidade que Fábio tem com os filhos do Presidente da República, reforçando o coleguismo do Presidente em deixar próximo as pessoas de sua confiança. 

Sobre o novo secretário, Almirante Rocha, verifica-se ele como um militar considerado por muitos conciliador e de diálogo, em especial por organizar jantar em sua casa e propor encontro entre Bolsonaro e Ministros do Supremo Tribunal Federal, algo que pode colocar a imagem do presidente em prestígio. 

Ademais, o Almirante fala 5(cinco) línguas e recentemente tem ajudado o Presidente Bolsonaro em conciliações diplomáticas com outros países no tocante à tecnologia, algo que engrandece os olhos de Bolsonaro e o torna um presidente voltado para às áreas do desenvolvimento humano, tirando o seu estigma de ser somente conservador. Acredita-se, portanto, que essa habilidade pode somar pontos para a sua jornada no gabinete presidencial. 

O que se espera, pela equipe do Planalto é que o almirante seja conduzido à chefia deste setor presidencial o mais rápido possível, corroborando para a terceira nomeação da secretaria em menos de 03 anos de mandato. 

Deixe um comentário


Leia Também

Veja mais Notícias