
A Secretaria Especial de Comunicação Social (Secon) é um braço forte do gabinete do Presidente da República. Uma vez que as comunicações de imprensa oficial do Governo Federal se dão sob o comando desta.
Bolsonaro, em menos de 3 anos de mandato, muda novamente a chefia desta secretaria, em sede de declarações o, então, Presidente da República pretende colocar o Almirante Flávio Rocha em substituição do atual secretário Fábio Wajngarten. Insta Salientar que o Almirante é chefe da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos (SAE), vinculada também ao gabinete de Bolsonaro, e que pretende acumular o serviços de ambas as secretarias.
Ocorre que, de acordo com as declarações de Rocha, ele será bem acolhido e propõe sérias mudanças para divergências internas ocorridas dentro da Secon sejam resolvidas de pronto, no intuito de melhorar a comunicação do governo com a população brasileira e tornar o presidente mais quisto, isto porque, de acordo com fontes da equipe do Planalto as suas habilidade como pacificador podem gerar ganhos significativos para a imagem do presidente.
Wanjgarten, atual secretário, enfrente problemas de comunicação com o governo e os ministro das Comunicações, uma vez que o temperamento do empresário é explosivo, ao passo que Bolsonaro chegou a declarar que a Secon estaria aquém dos objetivos precípuos do governo, em razão da falta de gestão com as crises de imagem envolvendo –o em relação à Pandemia do COVID-19, bem como às demissões feitas por ele no decorrer do mandato, em especial da saída de Roberto Castelo Branco, ex-presidente da Petrobrás.
O objetivo principal desta troca de gestão da Secon é relacionada à ideia de que Bolsonaro pretende colocar Fábio Wahngarten como seu assessor especial, ele o vê como um aliado fiel e uma pessoa inteligente, que pode seguir colaborando com o seu governo até o fim do mandado, e uma possível reeleição. Outro ponto crucial é a proximidade que Fábio tem com os filhos do Presidente da República, reforçando o coleguismo do Presidente em deixar próximo as pessoas de sua confiança.
Sobre o novo secretário, Almirante Rocha, verifica-se ele como um militar considerado por muitos conciliador e de diálogo, em especial por organizar jantar em sua casa e propor encontro entre Bolsonaro e Ministros do Supremo Tribunal Federal, algo que pode colocar a imagem do presidente em prestígio.
Ademais, o Almirante fala 5(cinco) línguas e recentemente tem ajudado o Presidente Bolsonaro em conciliações diplomáticas com outros países no tocante à tecnologia, algo que engrandece os olhos de Bolsonaro e o torna um presidente voltado para às áreas do desenvolvimento humano, tirando o seu estigma de ser somente conservador. Acredita-se, portanto, que essa habilidade pode somar pontos para a sua jornada no gabinete presidencial.
O que se espera, pela equipe do Planalto é que o almirante seja conduzido à chefia deste setor presidencial o mais rápido possível, corroborando para a terceira nomeação da secretaria em menos de 03 anos de mandato.