
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, demitiu o superintendente do ministério no Rio de Janeiro, o militar da reserva George Divério.
Essa medida foi tomada por conta de irregularidades em contratos da saúde no estado.
George Divério foi nomeado em junho do ano passado, na gestão do ex-ministro de Eduardo Pazuello.
Em novembro, em um período de dois dias, o coronel da reserva autorizou duas contratações que somavam cerca de R$ 28,8 milhões.
Os negócios foram feitos com dispensa de licitação com empresas que já haviam trabalhado para o Divério quando ele estava na Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel).
A empresa SP Serviços foi chamada para fazer uma reforma completa na sede do Ministério da Saúde, no Rio, por R$ 18,9 milhões.
A SP já havia prestado serviço ao governo federal, mas somente a um órgão, também comandado por Divério.
A outra empresa, a Lled Soluções, foi escolhida para reformar um galpão para guardar arquivos, em Del Castilho, na Zona Norte do RJ. O custo da reforma foi estimado em R$ 9 milhões.
A Lled foi criada depois que a antiga empresa de dois sócios se envolveu em um escândalo em contratos com as Forças Armadas.