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Quarta, 11 de dezembro de 2024

Investigado por assédio sexual, Marquinhos Trad confessa adultério quando era prefeito

Vítimas procuraram polícia no começo deste mês e pré-candidato ao Governo de MS alega 'armação' para prejudicar campanha eleitoral

26 de jul 2022 - 09h:16 Créditos: MIDIAMAX
Crédito: Reprodução

Em reunião na manhã desta segunda-feira (25), o secretário estadual de Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, Carlos Videira, confirmou publicamente que o ex-prefeito de Campo Grande e pré-candidato a governador, Marquinhos Trad (PSD), é investigado por 'crimes contra a dignidade sexual'.

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul instaurou inquérito policial para apurar os casos no último dia 5 de julho, mas a ocorrência é de 2020.

Procurado pela reportagem, Marquinhos Trad alega que tudo faria parte de uma 'armação política daqueles que não querem largar o poder' para prejudicar a candidatura dele a menos de 3 meses das eleições.

No entanto, confrontado com detalhes dos relatos de uma das mulheres, que relatou um caso extraconjugal e diz ter feito sexo consensual com o então prefeito, Marquinhos Trad admitiu ao Jornal Midiamax que cometeu adultério enquanto estava na Prefeitura de Campo Grande.

"Eu errei, mas não cometi crime algum. Devo a Deus, à minha esposa e às minhas filhas. Eu reuni toda minha família e confessei”, disse o pré-candidato a governador de Mato Grosso do Sul. Segundo ele, após confessar a traição, foi perdoado pela esposa e pelas filhas.

Além da mulher com quem Marquinhos Trad confessou ter tido um relacionamento fora do casamento, mais três procuraram a polícia e figuram como vítimas.

O inquérito policial trata dos crimes de estupro, favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual, assédio sexual, importunação sexual, perseguição, posse sexual mediante fraude e vias de fato.

As mulheres foram ouvidas pela delegada Maíra Pacheco, da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), e pelo delegado Wilton Vilas Boas, na Corregedoria-Geral da Polícia Civil, no último dia 7.

Apesar de o assunto ter sido tratado até em reunião pública na Governadoria, a delegada explicou ao Jornal Midiamax que não pode dar declarações sobre o caso, já que a investigação está sob sigilo.

Maira Pacheco afirmou que Marquinhos Trad ainda não foi ouvido, pois é praxe neste tipo de inquérito ouvir o suspeito no final.

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