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Segunda, 09 de junho de 2025

Campo Grande completa 122 anos colecionando tradições

Capital desenhada pela natureza, as árvores valorizam a arquitetura local

26 de ago 2021 - 09h:21 Créditos: Linckon Lopes
Crédito: Saul Schramm

Nesta quinta-feira, dia (26) de agosto, Campo Grande completa 122 anos. A diversidade dos moradores, torna nossa capital tão aconchegante e receptiva. Os anos foram muito bem aproveitados, no desenvolvimento, na política, na criação de raízes, o tempo foi suficiente para criar diversos costumes e tradições e espalhá-las pelo mundo. 

Capital desenhada pela natureza, as árvores valorizam a arquitetura local, as capivaras passeando livremente pela cidade, e para ver algo mais exótico basta ir no lago do amor que podemos conhecer de pertinho os jacarés que quase “acenam” na hora das selfies. 

Monumento O Beijo Foto: Edemir Rodrigues

Tereré

As amplas praças, são palcos para o famoso tereré que todo campo-grandense raiz adquiriu o hábito de beber, o tereré é uma bebida feita com a infusão da erva-mate em água fria, nada é mais refrescante.

Guampa de Tereré Foto: Saul Schramm

O Parque das Nações Indígenas, um lugar cheio de histórias, um museu aberto, lá podemos admirar a beleza da natureza no centro da nossa cidade, um dos maiores símbolos do parque, são seus lagos, cujas águas cortam toda a extensão do parque, formados pelos córregos Prosa, do Português e Reveilleau. São diversas pontes encantadoras que o cruzam, a qual protagonizam um dos mais belos cenários do pôr do sol. 

Monumento Zarabatana Foto: Edemir Rodrigues 

PNI está localizado em uma região privilegiada de  Campo Grande, um paraíso da Cidade Morena. Com 119 hectares de uma vegetação nativa, onde as árvores e as várias espécies de pássaros ilustram a paisagem, tornando- se o cartão de visita mais bonito da capital. 

Os museus mais importantes do Estado estão dentro do parque, o Museu das Culturas Dom Bosco (também conhecido como Museu do Índio) e o Museu de Arte Contemporânea (MARCO).O primeiro é referência na arte indígena, já o segundo, é o principal local a ir para ficar por dentro das melhores produções artísticas do estado. 

Reprodução

Campo Grande foi fundada pelo mineiro José Antônio Pereira, natural de Monte Alegre, Minas Gerais. Ele chegou com sua comitiva à cidade em 21 de junho de 1872 e se estabeleceu na confluência dos córregos Prosa e Segredo. 


Sectur realiza Projeto Violada no Museu José Antônio Pereira
Museu Reprodução

De acordo com o IBGE, há duas versões sobre a origem do nome de Campo Grande. A primeira é a existência de um vasto campo na região Sudoeste do município e a segunda versão é de que José Antônio Pereira dizia para os visitantes que "O campo é grande".

Campo Grande faz jus ao nome, uma cidade ampla, mas não é só grande no nome ou na expansão geográfica, mas é grande em cultura, grande em diversidade, grande em compaixão e recepção

Tuiuiús do Aeroporto Internacional de Campo Grande

Popularmente conhecido como Tuiuiús do Aeroporto, o Monumento Pantanal Sul é de autoria do artista plástico Cleir Ávila. A obra revela três aves da espécie típica do Pantanal em referência à aviação. Os animais estão em posição de pouso, decolagem e abastecimento. Localização: Aeroporto Internacional de Campo Grande.

Monumento Tuiuiús 

Monumento do Sobá

Mais uma obra de arte concebida pelo artista plástico Cleir Ávila. Popularmente conhecido como Sobá Gigante, o Monumento do Sobá tem quatro metros e meio de altura e homenageia a colônia japonesa e a sua culinária, que virou marca registrada em Campo Grande. Hoje, o prato de macarrão que mistura a tradição japonesa com a criatividade do povo campo-grandense é comida típica da cidade e se tornou patrimônio cultural imaterial. Localização: Feira Central, nos altos da Rua 14 de Julho.


O Aprendiz

Esculpido pelo artista plástico Anor Mendes, O Aprendiz retrata o conhecimento em construção. Está localizado na rotatória das avenidas Gury Marques e Interlagos e foi restaurado neste ano pela Prefeitura de Campo Grande.

Estátua O Aprendiz Foto: Edemir Rodrigues

Estátua Manoel de Barros

Com 1,38 metro de altura por 1,60 metro de largura, a escultura de bronze do poeta Manoel de Barros permite a interação com o público. 

Concebida pelo artista plástico Ique Woitschach, a estátua fica embaixo de uma figueira centenária e faz alusão ao desejo do artista, que queria virar árvore depois que morresse. Localizada na Avenida Afonso Pena, entre as ruas Rua Barbosa e Pedro Celestino, a estátua foi depredada em abril deste ano, quando teve o pé arrancado. 

O local ganhou vídeo monitoramento e agora o Governo do Estado e a Prefeitura de Campo Grande trabalham em um projeto de revitalização da obra.

Estátua Manoel de Barros Foto: Saul Schramm


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