Crédito: Divulgação Após a prisão de Thierry Lima da Silva, de 24 anos, e sua confissão pelo assassinato de três mulheres em uma praia de Ilhéus (BA), o delegado responsável pelo caso, Jorge Figueiredo, afirmou que o crime ainda não está totalmente esclarecido.
Inicialmente, o suspeito afirmou que pretendia apenas assaltar as vítimas, mas acabou cometendo os homicídios. Após os crimes, ele arrastou os corpos e roubou apenas R$ 30.
A Polícia Civil da Bahia (PCBA) investiga a possível participação de outros envolvidos no triplo homicídio. A principal linha de apuração aponta para uma tentativa de roubo que evoluiu para latrocínio.
Perfil de Thierry
Thierry, morador em situação de rua e usuário de drogas, já era investigado por tráfico e possui outras passagens pela polícia, incluindo lesão corporal, furtos, ameaças e violência doméstica.
Durante a prisão, ele foi encontrado com entorpecentes e, em depoimento, confessou ter matado duas professoras e a filha de uma delas. No entanto, seu relato apresentou diversas inconsistências.
Apesar dos detalhes fornecidos, o depoimento de Thierry contém contradições que ainda estão sendo investigadas pela Polícia Civil.
Entenda o caso:
- O crime foi cometido em 15 de agosto, na Praia dos Milionários, em Ilhéus (BA).
- As três vítimas foram identificadas como Alexsandra Suzart, de 45 anos, Maria Helena Bastos, 41, e Mariana Bastos, 20. Elas estavam passeando com o cachorro.
- Maria Helena e Alexsandra eram amigas e professoras da rede municipal de ensino em Ilhéus, enquanto Mariana era filha de Maria Helena.
- Os corpos foram encontrados no dia seguinte em uma área de vegetação localizada em frente à praia.
- Thierry foi preso nesse domingo (24/8). Thierry passou por audiência de custódia nesta segunda-feira (25/8) e teve a prisão convertida em preventiva.
Investigação
A investigação do triplo homicídio é conduzida pelo Núcleo de Homicídios de Ilhéus, e uma força-tarefa foi criada para esclarecer o caso.
Nos últimos dias, quatro pessoas também foram interrogadas e encaminhadas ao Departamento de Polícia Técnica (DPT), onde passaram por exames periciais para identificação criminal, análise genética, confronto de digitais e exame de lesões.
