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Quinta, 21 de novembro de 2024

Peixe-vampiro da era dos dinossauros é visto pela primeira vez em 20 anos

Guia turístico australiano não só avistou um único “peixe-vampiro”, como encontrou seis de uma só vez. A informação é do The Mirror.

26 de out 2021 - 15h:01 Créditos: Istoé
Crédito: Divulgação

Peixe-vampiro é visto em Margaret River, na Austrália (Foto: Pen News/Sean Connolly)


Conhecida como “peixe-vampiro” por ter uma boca cheia de dentes e ser sugador de sangue, a lampreia é uma espécie que existe antes mesmo da era dos dinossauros. Fazia 20 anos que o animal não era visto, e, esta semana, um guia turístico australiano não só avistou um único “peixe-vampiro”, como encontrou seis de uma só vez. A informação é do The Mirror.

Sean Blocksidge, de 49 anos, trabalha como guia turístico em Margaret River, na Austrália. Ele ouviu boatos sobre lampreias estarem migrando para cachoeiras locais, mas nunca ninguém havia as visto.


O guia estava em uma cachoeira fazendo seu trabalho quando olhou para a água e viu um “tubo azul bem grande” na parte rasa. Ele estranhou, já que as pessoas não jogam lixo nas águas de Margaret River. “Fui olhar mais de perto e acabei descobrindo mais meia dúzia de ‘tubos azuis’. Eram lampreias”, falou ele.

“Foi um momento surreal. Tinha escutado tantas histórias de pessoas mais velhas sobre como as lampreias migravam aos milhares pelas cachoeiras, mas não as víamos em nosso ecossistema há muitos anos. Estou no rio todos os dias com a canoa, sempre esperando encontrar uma lampreia. Foi meu dia de sorte”, comentou Sean.

Ainda segundo o australiano, o grupo de turismo que estava com ele ficou emocionado ao ver as criaturas raras. “Quando expliquei a história das lampreias, eles rapidamente perceberam a importância daquele momento”.

As lampreias são criaturas parecidas com enguias. Elas evoluíram milhões de anos atrás e tem a reputação de beber o sangue de suas presas. Quando “crianças”, elas vivem na água doce e, depois, migram rio abaixo para o mar, onde passam sua vida adulta se alimentando de outros peixes. Por fim, elas retornam aos rios para desovar e morrer.


Fonte: Istoé.

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