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Quinta, 21 de novembro de 2024

Mãe e namorada são condenadas por matar um menino de 9 anos

A sentença saiu ontem (25)

26 de nov 2020 - 09h:20 Créditos: Roberta Ferreira
Crédito: Divulgação

A namorada Kacyla e a mãe de um menino de nove anos, chamado Rhuan Maycon, identificada como Rosana Auri da Silva Cândido, da Silva Castro, foram às autoras do assassinato da criança em maio de 2019.  

Rosana foi condenada a uma pena de 65 anos e a outra mulher há 64 anos. A mãe do garoto falou que o cheiro da carne dele estava bom, mas que não comeu.  

Em nenhum momento a mandante do assassinato se mostrou arrependida. De acordo com o juiz Fabrício Castagna Lunardi, que está à frente do caso: "totalmente desajustada, pois, de acordo com a prova testemunhal, trata-se de pessoa de difícil convivência na sociedade, que, além disso, nutre um sentimento de aversão e de indiferença para com os membros de sua própria família, o que evidencia o desprezo por regras éticas e pelos parâmetros sociais de comportamento”.  

Ambas olharam na internet as informações para cometer o crime, elas viram também como castrar e tirar os testículos e pênis.  

Ficou claro que a ré Rosana tem um desvio de personalidade, nem a sua namorada demostrou arrependimento.  

Crime que chocou o Brasil:

Na madrugada do dia 31 de maio de 2019, Rosana e Kacyla apunhalaram Rhuan Maycon. Segundo a sentença, foi utilizado um pano embebido com “acetona” na boca do menino para dificultar a resistência. Além disso, o crime foi praticado na presença da filha, que na época tinha oito anos de idade.  

Após serem desferidas 11 facadas no garoto, ele foi decapitado, ainda vivo, com uma faca serrando o seu pescoço. A dupla tentou incinerar o que sobrou do corpo em uma churrasqueira, mas, como não conseguiu, colocou as partes em uma mala e duas mochilas.

Rosana caminhou cerca de 1 km até encontrar um bueiro, onde deixou a mala. Quando voltou para buscar as mochilas, um adolescente, que havia visto a cena, suspeitou e recuperou o objeto. Ao ver o conteúdo, ele acionou a polícia.

Rosana e Kacyla foram presas em flagrante e confessaram o crime. Uma das motivações seria a determinação da Justiça do Acre para que o pagamento da pensão do menino fosse suspenso no início do mês. A decisão seria uma tentativa de forçar as mulheres a aparecer, pois as duas eram procuradas pelo desaparecimento de Rhuan.


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