Crédito: Reprodução O médium João Teixeira de Faria, mais conhecido como João de Deus, foi condenado pela 5° vez pelos crimes de estupro e estupro de vulnerável. Desta vez, a pena estipulada foi de 44 anos e 6 meses de reclusão que somando-se às outras quatro condenações anteriores, as penas já ultrapassam 100 anos de prisão.
A nova condenação é referente a casos que ocorreram entre os anos de 2009 e 2018, envolvendo cinco vítimas. A pena é relacionada a dois crimes de estupro e dois de estupro de vulnerável. Em relação a uma das vítimas, João de Deus foi absolvido por insuficiência de provas.
Além do tempo de prisão, o autor foi indenizado por danos morais às vítimas em valores que variam de R$ 20 mil a R$ 75 mil.
Até então, o médium já tinha uma pena estipulada em 64 anos e 10 meses de detenção. Com essa nova condenação, a pena dele chega a 109 anos e 4 meses de reclusão.
Prisão
João de Deus foi preso pela primeira vez em dezembro de 2018, após o escândalo que visibilizou os crimes sexuais cometidos por ele, enquanto exercia a atividade de médium na Casa de Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia (GO).
Em março de 2020, ele recebeu decisão favorável para cumprir pena em regime domiciliar e, assim, segue em sua residência, em Anápolis, a 55 quilômetros de Goiânia.
Neste ano ele voltou para o Núcleo de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, em agosto, após a Justiça determinar o retorno dele para o regime fechado, em razão de uma nova denúncia pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), mas ele ficou menos de um mês preso e retornou para casa.
Após uma série de problemas de saúde e vulnerabilidade, em razão da pandemia de Covid-19 foi concedida a prisão domiciliar. Ele segue sendo monitorado por tornozeleira eletrônica.
