Nesta quarta-feira (27), foi publicada no Diário Oficial do Estado a reforma ex officio do tenente-coronel Erivaldo José Duarte Alves. O militar é réu por integrar organização criminosa, com envolvimento na máfia dos cigarreiros e foi preso na Operação Avalanche.
A publicação é assinada pelo diretor-presidente da Ageprev (Agência de Previdência Social de Mato Grosso do Sul), Jorge Oliveira Martins. Assim, é reformado por incapacidade definitiva, da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul), com proventos integrais e paridades, o tenente-coronel.
Assim, o militar passa a ser considerado incapaz, definitivamente, para serviço ativo das Forças Armadas. Atualmente, conforme o portal da transparência, o tenente-coronel recebe salário de R$ 23.766,01.
Pedido de liberdade
Em novembro de 2020, o tenente-coronel pediu revogação da prisão preventiva, sob argumento de que deve ser dado a ele tratamento idêntico a outros oficiais postos em liberdade. No entanto, conforme o juiz de Direito Alexandre Antunes da Silva, tais militares liberados foram denunciados por integrarem organização criminosa.
Sendo tal organização chefiada por Ângelo Guimarães Ballerini (Alemão), Carlos Alexandre Goveia (Kandu), Valdenir Pereira dos Santos (Perna) e Fábio Costa (Japonês/Pingo). Já Erivaldo, embora preso por força da mesma ação de medida cautelar, segue custodiado por fazer parte de um esquema de desvio de contrabando.
Assim, teria participação no esquema com policiais de Sidrolândia pelo desvio dos produtos oriundos do Paraguai, apreendidos naquela base. Além disso, também teria dado proteção para que alguns dos policiais extorquissem cigarreiros e traficantes enquanto esteve no comando daquela companhia.