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Domingo, 22 de dezembro de 2024

Decreto que determina fechamento do comércio de Dourados não terá alterações

Conforme a prefeitura, o decreto poderá ser alterado, dependendo da manifestação do coronavírus (Covid-19).

27 de mar 2020 - 15h:14 Créditos: Campo Grande News
Crédito: (Prefeitura de Dourados) - Reunião realizada no gabinete da prefeita Délia na manhã de hoje.

A prefeitura não vai, pelo menos por enquanto, flexibilizar as medidas de quarentena contra o novo coronavírus adotadas nesta semana em Dourados, a 233 km de Campo Grande. A garantia foi dada em transmissão ao vivo no Facebook pelo assessor especial do gabinete da prefeita Délia Razuk (PTB) Alexandre Mantovani, que integra o comitê local do coronavírus.

A declaração de Mantovani ocorreu no momento em que empresários locais protestavam em frente à sede da prefeitura, na Rua Coronel Ponciano, após carreata que cortou a cidade de oeste a leste nesta sexta-feira para defender a reabertura do comércio.

“Segue protocolo regido pela OMS (Organização Mundial da Saúde), do Ministério da Saúde e o comitê do coronavírus em Dourados. Movimentos são legítimos e necessários. A flexibilização de algumas normas acontecerá, mas não agora. Estamos trabalhando para esse prazo ser reduzido, mas vale mais a vida do que os prejuízos”, afirmou Mantovani, que é advogado e também presidente a Subseção da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) em Dourados.

No momento do anúncio feito pelo assessor do gabinete, os comerciantes esperavam para se reunir com a prefeita Délia Razuk e pedir a abertura das lojas já a partir de segunda-feira (30). A reunião com a prefeita começou em seguida.

Hoje cedo, a Associação Sul-Mato-Grossense de Defesa dos Direitos dos Usuários de Políticas Públicas protocolou documento na prefeitura defendendo a flexibilização das medidas.

No documento, a entidade cita que várias cidades brasileiras estão retomando as atividades e que o fechamento das empresas vai afetar principalmente o trabalhador e o micro e pequeno empresário.

Entre as ações a serem adotadas, a associação pede transporte público funcionando com 50% da capacidade, liberação de funcionamento das lojas com metade dos funcionários, horário reduzido e com medidas para evitar aglomeração e retorno do atendimento bancário. 

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