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Sexta, 10 de janeiro de 2025

Fahd Jamil é levado para hospital de MS para fazer uma cirurgia de emergência

Ele é conhecido como o 'rei da fronteira'

27 de mai 2021 - 14h:35 Créditos: Assessoria
Crédito: Divulgação

Fahd Jamil, que é conhecido como o ‘rei da fronteira’, foi encaminhado hoje (27) para um hospital da capital de Mato Grosso do Sul.

O empresário que está preso desde o dia 19 de abril deste ano, precisou fazer uma cirurgia cardíaca de imediato.  

A defesa do homem pediu para ser feito a cirurgia, pois de acordo com o André Borges, o seu advogado, Fahd é idoso e sua saúde é bem debilitada.  

O laudo médico anexado ao pedido à Justiça atesta a necessidade de cirurgia, devido ao risco de acidente vascular cerebral, com evolução para coma. O empresário ficará sob escolta policial.

O empresário Fhad Jamil e seu filho, Flávio Correia Jamil Georges, são acusados pelo Ministério Público Estadual (MP-MS) de integrarem uma organização criminosa que atuava em Ponta Porã e tinha parceria com o grupo criminoso que seria comandado pelos também empresários Jamil Name e Jamil Name Filho, em Campo Grande.

Ele também é réu pela morte do policial civil Anderson Celin Gonçalves da Silva e do servidor estadual apontado como pistoleiro, Alberto Aparecido Roberto Nogueira, o Betão, em 21 de abril de 2016, em Bela Vista.

A ligação entre as duas organizações foi apontada nas investigações da 3ª fase da operação Omertà. Segundo denúncia apresentada em julho de 2020 e aceita pela Justiça, havia uma grande proximidade entre as duas supostas organizações criminosas.

Os grupos teriam atuado em conjunto com pelo menos dois homicídios, o do pistoleiro Alberto Aparecido Roberto Nogueira, o Betão, e o do ex-chefe da segurança da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Ilson Martins Figueiredo, o Figueiredo.

O MP-MS destaca na denúncia, que o grupo liderado por Fahd Jamil, não era o alvo inicial da investigação, mas sua atuação acabou sendo apurada também em razão dos crimes que ligam essa organização a chefiada por Jamil Name, na aquisição e transporte de armas de fogo de grosso calibre (fuzis) e na preparação e execução de homicídios.  

A denúncia aponta que os dois chefes dos supostos grupos criminosos, Jamil Name e Fahd Jamil eram compadres.  

Destaca que a ligação entre as organizações ficou bem clara logo após a quebra do sigilo bancário de Jamil Name durante outras fases da operação Omertà, quando se constatou que ele pessoalmente ou por meio de sua esposa, fez oito transferências bancárias entre maio de 2016 e junho de 2019 para o filho de Fahd, Flávio Correia Jamil Georges, no valor de R$ 130 mil.


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