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Terça, 16 de setembro de 2025

Sambista Nelson Sargento morre por complicações da covid-19

O compositor havia tomado as duas doses da vacina contra o coronavírus

27 de mai 2021 - 15h:02 Créditos: Roberta Ferreira
Crédito: Divulgação

O sambista Nelson Sargento, morreu hoje (27), aos 96 anos, ele havia sido diagnosticado com o coronavírus, na sexta-feira (21) e foi internado no Instituto Nacional do Câncer, no Rio de Janeiro. O compositor teve há anos câncer de próstata.  

Nelson era presidente de honra da Estação Primeira de Mangueira e autor de sucessos como "'Agoniza, mas não morre".  

Uma de suas últimas aparições em público foi no dia 12 de fevereiro, no Museu do Samba, em um manifesto em defesa do carnaval, que foi cancelado neste ano por causa da pandemia.

“Todos nós estamos um pouquinho tristes por não ter desfile, mas foi melhor assim. Temos que estar todos vacinados para fazermos um grande carnaval em 2022”, disse o compositor.  

Devido a pandemia, a família do sambista informou que não haverá velório e o corpo será cremado em cerimônia restrita.

No dia 31 de janeiro o compositor havia tomado a primeira dose da vacina contra a covid-19 e no dia 26 de fevereiro ele tomou o reforço.  

De acordo com os epidemiologistas, nenhuma vacina é 100% eficaz, mas as chances de uma pessoa vacinada ser infectada pelo vírus é muito menor do que a de quem não foi vacinado.  

A proteção máxima só é alcançada quando grande parte da população está imunizada e o vírus para de circular.

"As pessoas têm muita dificuldade de entender qual é a função de uma vacina", diz Natalia Pasternak, bióloga e divulgadora científica brasileira, fundadora e primeira presidente do Instituto Questão de Ciência.  

"Elas acham que a vacina é mágica. Ou seja, tomou a vacina, está protegido; não tomou, vai ficar doente. Não é assim que vacinas funcionam”.  


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