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Quinta, 28 de março de 2024

'Faraó dos Bitcoins': PF indicia Glaidson por lavagem de dinheiro

O documento já está com o Ministério Público Federal que analisará se aceita o indiciamento e denuncia o ex-garçom e empresário à Justiça

27 de mai 2022 - 14h:14 Créditos: Agência O Globo
Crédito: Reprodução

Nove meses após ser preso pela Polícia Federal por suspeita de comandar esquema milionário de lavagem de dinheiro, o ex-garçom Glaidson Acácio dos Santos , dono da GAS Consultoria, foi indiciado novamente pelo órgão, nesta quinta-feira, por lavagem de dinheiro e ocultação de bens. O relatório da PF já está com o Ministério Público Federal (MPF) que analisa se aceita o indiciamento e denuncia o ‘Faraó dos Bitcoins, como é conhecido. Atualmente, o ex-pastor está preso no Complexo de Gericinó, em Bangu.

Este é o segundo indiciamento de Glaidson pela PF. Em setembro do ano passado, o ex-garçom e outras 21 pessoas foram indiciadas pela Polícia Federal por participação em organização criminosa, gestão fraudulenta e violação do sistema financeiro nacional.

No final do ano passado ele já havia sido indiciado pelo Ministério Público do Rio (MPRJ) por mandar matar Nilson Alves da Silva, o Nilsinho, em 20 de março de 2021, em Cabo Frio, na Região dos Lagos fluminense . Nilsinho sobreviveu ao atentado. Meses depois a Justiça do Rio acatou o pedido do MP e transformou o dono da GAS Consultoria em réu pelo crime.

Movimentou R$ 38 bilhões, diz PF

Ao longo das investigações, a PF descobriu que Glaidson diversificou as suas aplicações e investiu em outra criptomoeda. Até o momento se sabia que ele, sua mulher Myrellis Zerpa e sua empresa GAS Consultoria investiam em bitcoins. De acordo com informações da Polícia Federal, o sistema patrocinado por Glaidson pode ter movimentado algo em torno de R$ 38 bilhões.

As investigações apontam que Glaidson investiu também na moeda digital Dash. Essa criptomoeda é usada em pagamentos online e alguns consideram como uma alternativa aos cartões bancários ou ao dinheiro. Além da conta, Dashcore, os investigadores descobriram a senha usada por Glaidson. O saldo encontrado foi de R$ 90 milhões. Em depoimento à PF e ao MPF, Glaidson não quis falar sobre o novo investimento e nem fornecer as senhas das contas.

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