
Três conselheiros do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul) passaram a ser alvo de inquérito da 31ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social de Campo Grande. Eles são suspeitos de atos de improbidade administrativa, que redundaram em enriquecimento ilícito.
Os envolvidos, Osmar Domingues Jerônimo, Waldir Neves Barbosa e Ronaldo Chadid, são os mesmos que, no dia 8 de junho, tiveram endereços vasculhados pela Polícia Federal, por determinação do STJ (Superior Tribunal de Justiça), durante a operação “Mineração de Ouro”.
No dia, foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão em Campo Grande, Sidrolândia e Brasília, para colher provas em apuração de crimes de corrupção relacionada à atuação dos conselheiros.
Há indícios, por exemplo, de uso de transações imobiliárias irregulares para lavar dinheiro de origem escusa.
A operação da PF apreendeu mais de R$ 1,6 milhão em dinheiro vivo com as pessoas investigadas, em moedas brasileiras e estrangeiras.