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Domingo, 08 de junho de 2025

Homem preso pela morte da ex-mulher foi resgatado por PMs do tribunal do tráfico no Morro dos Prazeres

Queven da Silva e Silva foi encontrado amarrado por policiais militares do 5º Batalhão. Ao chegar à delegacia, ele confessou o crime. Sarah Pereira, de 24 anos, foi morta dentro de casa com 16 tiros.

27 de jul 2022 - 09h:35 Créditos: G1
Crédito: Reprodução

O homem preso por matar a ex-mulher no Centro do Rio, na madrugada de terça-feira (26), foi resgatado por policiais militares de um tribunal do tráfico. Queven da Silva e Silva foi achado amarrado no Morro dos Prazeres por homens do Bairro Presente do 5° Batalhão (Praça da Harmonia).

Ao chegar à Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, ele confessou o crime. Sarah Pereira, de 24 anos, foi morta dentro de casa com 16 tiros.

"Dei um tiro na porta, subi, dei um tiro no portão, dei outro tiro na porta, entrei dentro do quarto, meu filho e minha filha deitados, o cara lá pelado, ela tinha corrido pro quarto da irmã dela, pedi para a irmã dela sair e matei ela. Dei tiros nela. Muitos", disse o assassino.

Queven tem 47 passagens pela polícia, por crimes homicídio, roubo e tráfico, e mandados de prisão em aberto. O último mandado, por roubo majorado (uso de arma de fogo mediante violência ou ameaça), foi expedido em abril de 2021 pela 41ª Vara Criminal do Rio.

O Corpo de Bombeiros informou que foi acionado às 4h35 de terça, depois que vizinhos ouviram tiros na Rua Tadeu Kosciusko, esquina com a Rua Riachuelo. Ao chegar ao local, encontraram Sarah já morta.

Segundo relatos, por volta das 4h20, Queven já chegou à rua atirando, subiu até o apartamento onde Sarah morava com os dois filhos, a mãe e a irmã e matou a jovem. A irmã testemunhou o crime.

Os filhos de Sarah — um bebê de 2 meses e uma criança de 4 anos — estavam em outro cômodo e não se feriram.

Dezesseis cápsulas de balas foram encontradas no apartamento.

Segundo a mãe de Sarah, ela apanhava do ex e era vítima de agressões. “Eu sempre falava, mas hoje em dia ninguém escuta ninguém. Ela tinha terminado, não queria mais nada com ele. Cadeia é pouco para ele, cadeia é pouco”, afirmou.


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