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Sexta, 18 de outubro de 2024

Recipientes plásticos liberam micropartículas devido ao aquecimento no microondas; hábito contribui para o aumento do risco de câncer, diabetes e problemas cardíacos.

Os pesquisadores descobriram que aquecer água ou produtos lácteos em recipientes de polipropileno ou polietileno libera concentrações mais altas de plástico.

27 de ago 2023 - 15h:44 Créditos: Eu Medicina
Crédito: Divulgação

De acordo com um estudo da Universidade de Nebraska-Lincoln (EUA) a prática comum de aquecer comida em potes de plástico no micro-ondas pode resultar na liberação de bilhões de partículas de plástico para a comida e, posteriormente, para o corpo humano.

A pesquisa examinou recipientes de alimentos infantis feitos de polipropileno e polietileno, ambos considerados seguros para uso pela Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos, a FDA, equivalente à Anvisa no Brasil.


Depois de serem submetidos a três minutos de aquecimento em um micro-ondas de 1.000 watts, os líquidos contidos nos recipientes foram examinados para detectar a presença de microplásticos (com dimensões mínimas de um milésimo de milímetro) e nanopartículas de plástico (ainda menores).

Os pesquisadores descobriram que aquecer água ou produtos lácteos em recipientes de polipropileno ou polietileno libera concentrações mais altas de plástico.

Além disso, verificou-se que aquecer alimentos refrigerados ou armazenados em temperatura ambiente também libera partículas, mas em quantidade menor.

Outra pesquisa publicada na Nature Food sugere que aquecer mamadeiras para preparar leite de fórmula libera um monte de partículas de microplástico, fazendo com que vários bebês façam a ingestão deste conteúdo. Uma vez que há evidências de que o consumo de microplásticos pode expor os humanos a produtos químicos que interrompem as atividades hormonais e podem até estar associados ao aumento do risco de câncer, diabetes e problemas cardíacos.




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