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Domingo, 20 de abril de 2025

Acusados por decapitar jovem a mando do PCC são condenados a 105 anos de prisão

A decisão, que saiu na madrugada desta quarta-feira (27), condenou sete réus a 105 anos de prisão, somadas as penas.

27 de out 2021 - 08h:47 Créditos: O Vigilante MS
Crédito: Marcos Maluf

Foram mais de 18 horas o julgamento de nove réus do PCC (Primeiro Comando da Capital), acusados de participarem do “Tribunal do Crime”, de Joyce Viana de Amorim, decapitada em 2018, em Campo Grande. A decisão, que saiu na madrugada desta quarta-feira (27), condenou sete réus a 105 anos de prisão, somadas as penas. Dois acusados foram absolvidos pela Justiça.

O julgamento na 1ª Vara do Tribunal do Júri começou às 8 horas desta terça-feira (26) e teve esquema reforçado de segurança policial, por conta do número de réus e por envolver briga entre facções criminosas. Às 2h15 desta quarta, o juiz Carlos Alberto Garcete, titular da 1ª Vara, encerrou o julgamento, após leitura da sentença.

Isabella dos Santos e Lucas da Silva foram absolvidos pela Justiça. Lucas era representado pelo defensor público Rodrigo Sochiero, que tentou, durante a defesa, estabelecer “correta responsabilização daqueles que merecem alguma responsabilização”. Segundo ele, seria preciso estabelecer exatamente o papel de cada um deles no crime.

Miriã Paschuin e Danilo de Souza Brito tiveram as maiores penas. Foram condenados, cada um, a 23 anos. Davi Miguelão, a 19 anos de prisão; Ghian Lucas Martinez, a 15 anos; Eloir Anjos de Oliveira, a 12 anos e 6 meses; Welisson Silveira, a 9 anos e Marcos Felipe Dias Lopes, também defendido por Rodrigo Sochiero, teve a menor pena, de 4 anos de prisão.

As condenações dos sete réus foram por homicídio qualificado, organização criminosa, cárcere privado e ocultação de cadáver.

A execução – Após 10 dias desaparecida, Joyce Viana de Amorim, 22 anos, foi encontrada com as mãos amarradas e sem a cabeça, na manhã do dia 14 de maio de 2018, em estrada vicinal que dá acesso à Avenida Wilson Paes de Barros, entre os bairros Santa Emília e Nova Campo Grande.

O crime, segundo a polícia, aconteceu depois que a vítima tentou “recuperar” um chinelo furtado, afirmando ser integrante do CV (Comando Vermelho). Após a afirmação, foi mantida refém, forçada a gravar um vídeo em que confessava ser integrante da facção carioca e, por fim, executada.

As investigações da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio) identificaram a participação de dez pessoas e três adolescentes no crime. Um dos acusados morreu antes de ser levado a julgamento.

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