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Quarta, 10 de setembro de 2025

Durante aula, professor de medicina pergunta se aluna vai levar lubrificante ‘quando for estuprada’; Polícia Civil do Pará investiga

Vários alunos ficaram revoltados, após o professor perguntar a uma de suas alunas, se ela não levaria um vidro de lubrificante quando fosse estuprada.

27 de nov 2021 - 16h:10 Créditos: Informativo de Hoje
Crédito: Reprodução/Divulgação

Declaração de professor de medicina, revolta alunos em uma universidade de Belém no Pará. Os comentários  de um professor durante uma aula prática de medicina, em uma universidade da capital paraense. 

Vários alunos ficaram revoltados, após o professor perguntar a uma de suas alunas, se ela não levaria um vidro de lubrificante quando fosse estuprada.

Isso aconteceu após a estudante responder que não havia passado o produto em um equipamento que sua usa no processo de intubação pacientes. A Polícia Civil informou nesta sexta-feira (26) que investiga o caso como importunação sexual e o Conselho de Medicina instaurou um procedimento administrativo.

O comentário do referido professor, foi feito enquanto a vítima do comentário, treinava a prática de intubação. O professor perguntou para à aula se ela teria passado o lubrificante no objeto antes de inseri-lo na boca do boneco. Ela respondeu que não.

“Quando a senhora for ser estuprada, quero ver se a senhora vai levar o vidrinho de KY para facilitar a vida ,ou vai preferir no seco mesmo”?, disse o professor na frente de toda a turma.

O fato ocorreu a quarta-feira da semana passada, mas só teve repercussão nas redes sociais, após um vídeo  ter sido publicado na última quinta-feira (25).

Após o acontecimento foi registrado o boletim de ocorrência e o caso está sendo investigado pela Divisão Especializada no Atendimento à Mulher. Não há informações se os dois foram ouvidos pela polícia.

Já o Conselho Regional de Medicina do Estado do Pará (CRM-PA) informou que “efetivou as medidas legais previstas, instaurando o competente procedimento administrativo”

O Centro Universitário  Metropolitano da Amazônia, local onde à aluna estuda. Emitiu a seguinte nota a respeito da situação.  “adotou todas as providências cabíveis e procedimentos administrativos para apurar os fatos, por meio do Comitê de Ética Disciplinar”.

“O UNIFAMAZ reafirma seu compromisso com o ensino de qualidade, pautados no respeito humano e na integridade pessoal. Dessa forma, repudia veemente qualquer prática inadequada na relação acadêmica professor-aluno”, encerrou a nota.


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