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Segunda, 23 de dezembro de 2024

Perseguição Religiosa: Veja a Nota de repúdio contra Promotor de Dourados

Nota menciona a autonomia do prelado de ensinar a fé, combater a injustiça e fazer o chamamento do seu povo a conversão de vida

28 de jan 2023 - 12h:01 Créditos: Jornal O Percursor
Crédito: Google

Nota do Instituto Cultural São José e Associação Civil de fiéis leigos católicos sem fins lucrativos e estatus canônico de Dourados – MS

O Instituto Cultural São José e Associação Civil de fiéis leigos católicos sem fins lucrativos e estatus canônico de Dourados – MS, divulgam nota de repudio a veiculação de matéria jornalística, onde promotor de justiça de Dourados/MS,  enviou requerimento ao bispo Dom Henrique Aparecido de Lima, da Diocese da cidade, alegando que o sacerdote “politizou ostensiva e desnecessariamente o ato religioso” e teceu comentários “inverídicos”.

Nota menciona a autonomia do prelado de ensinar a fé, combater a injustiça e fazer o chamamento do seu povo a conversão de vida.


Como todo batizado, nós temos o caráter indelével e a obrigação profética de anunciar o Evangelho e denunciar o pecado, ordem dada por Nosso Senhor Jesus Cristo aos Apóstolos:

— INSTITUTO CULTURAL SÃO JOSÉ


CONFIRA NA INTEGRA A NOTA DE REPÚDIO;

NOTA DE REPÚDIO

No último dia 26 de janeiro de 2023, ano da Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, foi veiculada uma matéria no site de notícias DouraNews (https://www.douranews.com.br/dourados/promotor-denuncia-padre-por-missa-politica-em-dourados/167625/) , onde um promotor de Justiça da cidade de Dourados representou ao Bispo diocesano a respeito da Santa Missa realizada na noite do domingo dia 22 na Catedral Diocesana.

 A interpelação foi efetuada via “WHATSAPP” ao Prelado. Contudo desconhecemos o motivo que levou a essa ação de maneira pública e divulgada ostensivamente por mídia local, quando esta deveria ser realizada primeiramente no modo privado, como ensina Nosso Senhor em Mateus cap 18.

Como o referido senhor fez seu posicionamento como paroquiano, conforme noticiado, nós do Instituto Cultural São José, viemos deixar nossa NOTA DE REPÚDIO como fiéis leigos participantes dessa Excelsa Diocese e membros do Corpo Místico de Cristo – Catecismo da Igreja Católica 900 – 907.

 Segundo o mesmo, “...o sacerdote politizou ostensiva e desnecessariamente o ato religioso, tecendo comentários absolutamente irrelevantes, impertinentes e alguns dos quais inverídicos, adotando, por conseguinte, conduta incompatível com as normas da Santa Igreja Católica e malferindo o pundonor e o decoro que deveria observar”.  Não querendo mensurar o conhecimento que o referido senhor possui a respeito da História da Santa Igreja, de sua Tradição bimilenar e seus Documentos Magisteriais, deixamos claro que a Igreja sempre se posicionou politicamente condenando os erros, atos, idéias, obras e as ideologias totalitárias contrárias a Fé, desde os primeiros escritos da Igreja Primitiva, como vimos na Carta de São Paulo aos Efésios no Cap 5, versículo 11.  

Cabe citar ainda apenas alguns documentos que ratificam o que foi abordado e apontado pelo Sacerdote em sua homilia, demonstrando assim o seu claro alinhamento ao Magistério da Igreja e na defesa da fé de sempre:

1.             Syllabus Beato Pio IX;

2.             Rerum Novarum Papa Leão XIII;

3.             Quadragésimo Anno Papa Pio XI;

4.             Decretum contra Comunismum Papa Pio XII;

5.             Mater e Magistra papa João XXIII;

6.             Centesimum Anno Papa São João Paulo II;

7.             Condenação da “teologia da libertação” Sagrada congregação para doutrina da fé, CIC 2425, e assim seguem uma infinidade de escritos...

Parte essencial da Doutrina de Cristo é a condenação do erro e do pecado (1 João 3,8). E a política é a consequência da vida moral e religiosa do povo na organização social. Por isso ela não pode ser contrária a Lei Eterna, a Lei Natural e a Lei positiva e costumeira. Tem de estar voltada a virtudes e o fim ultimo que é a salvação eterna das almas.

Onde fica a autonomia do prelado de ensinar a fé, combater a injustiça e fazer o chamamento do seu povo a conversão de vida? Esse questionamento é mais do que necessário e oportuno, ele é urgente com o grave dever de denunciar, principalmente quando autoridades políticas subvertem a ordem natural humana, implementando ações que visam destruir a vida, a família, valores, exaltar os vícios, estimular o pecado e a corrupção. Tudo isso resultará numa civilização pagã, pois esta basear-se-á apenas em dar satisfação terrena a todas concupiscências do homem (antropocentrismo, relativismo, iluminismo, etc...), o que no seu fim último levará a condenação e perdição eterna das almas.

Como todo batizado, nós temos o caráter indelével e a obrigação profética de anunciar o Evangelho e denunciar o pecado, ordem dada por Nosso Senhor Jesus Cristo aos Apóstolos:

“Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura...” – Mat Cap-28. Os primeiros cristão, mártires morriam pelo verdadeiro Anúncio e Amor a Verdade. Assim a história da Igreja nos mostra através da vida dos incontáveis grandes Santos, o cumprimento da ordem de Cristo, pregando, anunciando e denunciando os erros das pessoas e principalmente dos governantes que eram motivos de escândalos, onde estes que não reconhecendo autoridade dada por Deus, atraiam a ira divina para seus povos. (Isaias 58,1 – I Reis  ).

Assim como Orwell fala em sua obra “1984”, a polícia do pensamento tenta coibir por respeito humano, pelo politicamente correto, A LIBERDADE RELIGIOSA E DE EXPRESSÃO. A Igreja é uma Monarquia como Cristo a fundou, constituiu, mantem, e quis assim. Ela não é partidária mas sempre falou e falará sobre política, inclusive existe a Doutrina Social para este fim. Lembramos ainda em Santo Tomás o direcionamento para a melhor forma de governo. Por isso, se algo não vai contra a Tradição, o Magistério, as Sagradas Escrituras, O Catecismo, os Dogmas, nenhum leigo pode determinar o que o Clero pode falar ou não, ou usar de influência e autoridade pública para pressioná-lo, coagi-lo, constranger, reprimir, ameaçar, intimidar, etc. Essa ofensiva do patrulhamento policial do pensamento, da liberdade de expressão, mas sobretudo nesse caso, da LIBERDADE RELIGIOSA, vem sendo cada vez mais comum em nosso Continente, já que em vários países vizinhos, os clérigos dessa mesma Igreja já estão sendo presos por anunciar a Verdade, denunciar os erros de seus governantes que contrariam a fé Cristã, caracterizando uma clara perseguição política totalitária, ditatorial,  ideológica, que quer um mundo sem Cristo Rei.

Como é encargo do Sacerdote ensinar e orientar as pessoas a terem uma visão espiritual, sobrenatural dos acontecimentos, atividades, e coisas, para poderem se prevenir, discernir, se organizar, às vezes o paroquiano incomodado que interpelou sobre estes fatos se esqueça que a fé nos é revelada por Deus, e também demonstrada pela razão, que existe uma atuação preternatural e que o Demônio utiliza de pessoas e meios, seja por sujeição, vexação, obsessão entre outros para determinados fins, e se um grupo se reúne (João 10,10) para “roubar, matar e destruir”, acabar com o pilares da fé e da civilização, negando a realidade e hierarquia das coisas, isso não pode ser inspirado por Deus, e por isso é diabólico (Diabolos) do grego divisor. Alegando que foi de modo “sorrateiro” que o sacerdote ligou determinados fatos, (muito caridoso até), quando foram fatos constatados e condenados publicamente.

Salientamos que somos contrários a todo tipo de vandalismo e dano a patrimônio público ou a pessoas. Todavia, aqueles que se dizem defensores da democracia se esquecem que a própria Constituição Federal determina e permite em seu Art. 5º  § IV a livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; Temos ainda no Art. 5º § XVI que todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente.”.  Desta forma é um acinte a nossa inteligência quando estas pessoas qualificam a todos como “golpistas”, contrariando assim um princípio básico do direito e da dignidade da pessoa onde todos estão assegurados a sua liberdade de expressão, opinião política e principalmente quando ninguém pode ser responsabilizado por crime sem o devido processo legal.

Deixamos aqui como fiéis leigos, nosso apoio, a Santa Igreja Católica, seus Sacerdotes e a fé de sempre, única e verdadeira, afinal devemos agradar a Deus e não aos homens, e por caridade ensinar os que não conhecem, e corrigir os que estão no erro, por amor a Deus, e pela salvação de suas almas.

Paciência e misericórdia com a pessoa não com o erro, suavidade e brandura com ela não com a obra, amar o pecador e odiar o pecado, ser doce com a pessoa mas severo com o erro, pois o mesmo destrói ela, os outros e ofende a Deus.

Ad maiorem Dei Gloriam

Viva Cristo Rei!

Salve Maria!

Instituto Cultural São José

https://www.institutoculturalsaojose.org/

Associação Civil de fiéis leigos católicos sem fins lucrativos e estatus canônico.

Dourados - MS

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