Policiais da Defurv (Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos) elucidaram nesta segunda-feira (27) o assassinato do taxista Luciano Barbosa, 44 anos. Ele foi vítima de latrocínio, ou seja, o roubo seguido de morte.
Pelo menos três pessoas foram presas, entre elas o casal que pediu a corrida com Luciano em aplicativo de transporte, por volta das 23h30 de sábado à noite. Também foi localizada a arma que, segundo a polícia suspeita, foi usada para atirar e matar a vítima.
A investigação do caso que começou durante o plantão da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) no Centro, foi assumida pela Defurv. Os policiais da unidade tiveram apoio do Batalhão de Choque da Polícia Militar para as prisões.
A polícia vai detalhar a investigação ainda nesta manhã, mas colegas de Luciano, que acompanharam e cobraram agilidade inclusive com protesto ontem, já foram informados que os autores estão presos.
Vítima de latrocínio - Era o último serviço de Luciano naquele dia. De madrugada, a família estranhou o fato dele não chegar e registrou boletim de ocorrência.
No domingo de manhã, o corpo foi achado por volta das 10h30, na BR-262, próximo ao Bairro Indubrasil. O carro, um Volkswagen Virtus, foi encontrado a 15 quilômetros de distância, no Bairro Santa Emília. O automóvel estava sem os quatro pneus, abandonado.
Luciano era conhecido e havia comprado o carro há poucos meses, depois de trabalhar mais de 20 anos para outra pessoa.